capítulo 4

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DOIS DIAS DEPOIS...

Depois do beijo Maria ficou ainda mais mexida, preferiu deixar as coisas claras com Geraldo de que não poderia aceitar o pedido de namoro dele porque ela gostava de outro. Ele afirmou a ela que não iria desistir dos dois, mas que no momento aceitaria a amizade dela.

Era fim de semana e Maria estava num completo tédio em sua casa, os pais não estavam e ela queria algo pra fazer. Pegou o celular e pensou em ligar pra Geraldo, mas desistiu não queria ele iludido por ela.

Estava na piscina tomando o solzinho que ainda tinha e pensando no que iria fazer, seu celular tocou era numero desconhecido pensou em recusar a chamada, mas atendeu.

- Quem é? - A voz soou rude.

- Que belo modo de atender o telefone Maria! - Ele riu do outro lado da linha.

Maria se arrumou melhor na cadeira e questionou.

- Victoriano é você? - Ficou de pé.

- Sim, sou eu! Esta ocupada? Quero te fazer um convite!

- Pode falar e eu penso se aceito! - Se fez de difícil e ele riu.

- Tudo bem! Eu quero que aceite dar um passeio comigo.

- Passeio? Onde?

- Só me diz se aceita? - A voz rouca soou e ela tremeu.

- O que devo vestir?

- Uma roupa confortável e de preferência que vá com um sutiã! - Maria caiu na risada.

- Meia hora estou pronta! Onde vai me encontrar?

- Me dê seu endereço e te pego perto da sua casa.

Maria passou seu endereço e depois de desligar subiu para o quarto e tomou um banho nada rápido e depois se vestiu num vestido vermelho de alcinhas finas e um tênis no pé. 👇

Fez uma leve Maquiagem e desceu saindo de casa e logo estava na portaria, Victoriano estava lá encostado em seu carro com óculos escuros, uma camisa pólo preta e calça jeans, vestido de um modo que Maria nunca o tinha visto

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Fez uma leve Maquiagem e desceu saindo de casa e logo estava na portaria, Victoriano estava lá encostado em seu carro com óculos escuros, uma camisa pólo preta e calça jeans, vestido de um modo que Maria nunca o tinha visto. Ela sorriu e foi até ele.

- Demorei? - Sorriu.

- Não eu acabei de chegar! - Beijou ela no rosto. - Esta linda!

- Você também! E bem diferente.

Ambos sorriram e ele beijou a mão dela, abriu a porta do carro e ela entrou, ele foi para o outro lado entrou e ligou o carro.

- Aonde vamos? - O olhou.

- Curiosa dona Maria! - Riu divertido. - Não é longe e acho que você vai gostar.

A olhou rapidamente sorrindo e logo voltou sua atenção para frente e seguiu seu caminho. Cerca de vinte minutos mais ou menos ele parou o carro e Maria não pode acreditar no que seus olhos viram.

Ele desceu e foi abrir a porta pra ela, Maria desceu e o olhou sorrindo como uma menina que acabará de ganhar um doce.

- Eu não acredito Victoriano! - Só faltava pular pelo que via. - Nunca pensei que fosse me trazer num parque de diversões.

- E eu nunca pensei que te deixaria assim tão eufórica! - Sorriu do jeito dela.

- Eu amo isso aqui, mas só consegui vir uma vez. - pegou na mão dele. - Vamos entrar.

Victoriano fechou o carro e os dois entraram, Maria era encantada por aquele parque, tinha de tudo ali, eles conversaram bastante sobre coisas triviais nunca sobre eles até que ela parou numa banca pra comprar algodão doce e um "moleque" a cantou na cara dura.

Maria sorriu como sempre fazia quando era cortejada e Victoriano não gostou nada e logo se aproximou e a abraçou por trás beijando seu ombro deixando claro que aquela mulher era dele.

Maria sorriu do jeito dele e o "moleque" saiu de perto, Maria o olhou e ele a soltou, foram até um banco e ela sentou com ele ao seu lado.

- Você faz isso pra me provocar só pode! - Estava bravo.

- Eu posso sorrir pra você se você quiser! - Comeu de seu algodão.

- Você só tem que sorrir pra mim! - Ela riu descarada. - Não ria Maria estou falando sério.

- Tudo bem. - Ela se aproximou mais. - Eu posso sorrir pra você. - aproximou ainda mais dele. - Beijar só você. - Deu um leve beijo no canto de sua boca. - É só você querer!

Ela o olhou nos olhos, ali ele via um mundo onde tudo parecia ser mais fácil, mas não era e as vezes a razão dele falava mais alto, mas isso não queria dizer que ele a ouvia.

- Quer ser minha namorada? - Maria arregalou os olhos com aquela pergunta. - Eu estou tentando Maria não me olha assim!

- Repete porque eu acho que não ouvi direito. - Fechou os olhos esperando ele repetir.

- Quer ser a minha namorada?

Ela abriu os olhos e sorriu, puxou ele pela camisa e o beijou gostosamente o abraçando e enroscando os dedos nos cabelos dele. Cessou e o olhou.

- eu posso ser sua namorada. - Ele sorriu. - Mas não vamos pra cama tão facilmente senhor Victoriano Santos!

Ele gargalhou.

- Eu quero ver você aguentar. - Riu mais. - Aposto cinco dias que não aguenta!

- E se eu ganhar esses cinco dias o que me dá em recompensa? - Sorriu voltando a comer seu algodão.

- O que quiser! Se perder eu já sei o que quero.

Sorriram em cumplicidade e apertaram as mãos selando aquela aposta maluca.

- Que comece a aposta senhor Santos. - Deu um selinho nele. - Agora vamos que você vai ganhar um urso bem grande pra mim!

Ela levantou e o puxou, foram para a tenta de tiro ao alvo e com dois tiros ele ganhou o urso pra ela, Maria só era sorrisos e isso o encantava ainda mais, andaram mais um pouco pelo parque e foram a roda gigante.

Maria ficou de costas pra ele deitada em seu peito as mãos foram entrelaçadas e ela abraçou o urso contra seu corpo e ali eles contemplaram a vista que não deixava a desejar era o por do sol bem alaranjado e lindo.

Maria sorriu e ele beijou seus cabelos, era o começo de um futuro incerto, um futuro que nenhum dos dois sabia se iria dar certo, mas estavam ali juntos pra tentar, até onde isso irá? Só Deus sabe!

CONTINUA!

Deshazte de Mi - Volví a tu mentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora