Deshazte de Mi - Volví a tu mentira

Capítulo 8

Victoriano parou frente a sua casa e os dois sorriram em cumplicidade e desceram do carro, ele a pegou no colo e Maria sorriu o abraçando. Entraram em casa e ele sentou no sofá com ela de frente a ele ainda em seu colo.

Maria o olhou e acariciou o rosto dele colando suas testas, suspirou e o abraçou forte, não queria soltar mais dele o pai estava sendo cruel em jogar assim com seus sentimentos. Victoriano sentia o latir do coração dela rápido quase a deixando sem respirar, a puxou e a fez olhar em seus olhos.

- Calma, nos dois juntos vamos resolver isso juntos.

- Eu não quero te perder, você é o meu amor. – Os olhos dela se encheram de lagrimas.

Ele tocou o rosto dela com as duas mãos, Maria não deu chance a ele de falar nada, tomou os lábios dele e o beijou com afinco, com a paixão, com a ausência de caricias que tinha dele por todos aqueles dias, o amava isso ela já não tinha duvida alguma, Victoriano se sentia o homem mais afortunado do mundo de tê-la ali em seus braços, estava morrendo de saudades. Maria cessou e o olhou.

- Faz amor comigo! Não temos muito tempo e você sabe, eu quero aproveitar cada segundo ao seu lado!

Distribuiu selinhos pelo rosto dele, Victoriano levantou e subiu para o quarto com ela agarrada em seus braços, entrou e fechou a porta, Maria desceu dos braços dele e o olhou, descendo os braços por seu peito começou a abrir sua camisa.

Victoriano a beijou, beijou com calma a sentindo a despojando de suas roupas com calma, acarinhando as costas dela, apertando de leve a fazendo chegar, já nus ele a levou para cama, a deitou com cuidado, deitou sobre ela e a beijou mais, seus lábios nos dela era como uma droga que o viciava cada dia mais.

Maria o acarinhava com as mãos, beijava seus lábios saboreando de sua língua, se devoravam em beijos e ela gemia sentindo as mãos dele em seus seios, nas cochas. Maria abriu mais as pernas o trazendo para ela, Victoriano segurou em sua perna e levemente a invadiu.

- Ahhh... - Maria gemeu sofrida, ele a olhou.

- Tudo bem? – Suspirava excitado.

- Sim...

O trouxe para beija-lá novamente, Victoriano se moveu com calma, queria sentir a sua menina, queria sentir o amor que ela demonstrava em seus braços e queria que ela se sentisse segura e que não chorasse por não poder estar com ele todo o tempo, ele iria resolver essa questão, mas precisaria conversar com ela primeiro, a queria e sabia que o pai iria ser contra sempre.

Maria e Victoriano se amaram por horas a fio, rolaram por baixo dos lençóis como se o mundo fosse acabar, ela o queria, ela o amava e o queria assim conectada a ela para sempre, queria dormir e acorda junto a ele para sempre.

- Eu que amo...

Ele a olhou enquanto a penetrava um tanto rápido estavam a ponto de explodir em um maravilhoso orgasmos, ele sorriu e aproximou seus lábios dos dela.

- Eu te amo muito mais meu amor!

Eles se beijaram e ali gozaram juntos, desfrutando de seus corpos ele ficou ali abraçado a ela ate se acalmarem por completo.

...

Longe dali o pai de Maria gritava com os seguranças por não saber onde a filha havia ido e os demitiu sem deixar que eles falem e que contassem que Victoriano era professor dela. Ele entrou em seu carro e foi para casa, esperaria Maria chegar e daria a surra que ela nunca havia recebido na vida.

...

Maria estava deitada no peito dele o acarinhando, ela o cheirou e depois o olhou.

- O que vamos fazer?

- Me deixe falar com seu pai?

Ela sentou na cama cobrindo os seios e o olhou passando a mão no cabelo.

- Eu não quero que ele te prejudique amor, ele vai querer te destruir e eu não quero que você me odeie por isso.

- Eu jamais te odiaria Maria, eu amo você! – Sentou e beijou os lábios dele.

- Eu vou falar com ele hoje e depois disso você fala com ele ta bom?

- Tudo bem, mas acho melhor te levar pra casa a essa altura teu pai deve estar toda uma fera com você e não quero que ele te faça nada.

- Sim você tem razão!

Ambos levantaram e foram para um banho, aproveitavam casa segundos juntos como se aquele fosse o ultimo, logo Maria foi deixada frente ao seu condomínio e andou ate sua casa, ela mal entrou e já foi pega pelo braço e levada ate a sala.

Marcos a arremessou contra o sofá, estava furioso e era a primeira vez que a pegava daquela maneira, Maria chorou de imediato sentindo o braço doer pelo impacto o olhou bem no fundo dos olhos.

- Onde estava? – Gritou com ela. – Você perdeu o juízo Maria? Não percebe que fazendo isso vai destruir todos os seus sonhos?

- Papai, por favor, eu o amo! – As lagrimas mal a deixavam falar.

- Maria você não tem idade para amar e muito menos um homem que poderia ser o teu pai!

Ela levantou e parou frente a ele.

- A gente não escolhe quem vai amar papai! A gente simplesmente AMA! – Gritou a ultima palavra.

Marcos levantou a mão para bater nela e Maria recuou com medo e chorando mais ainda.

- Você escolhe ou deixa esse velho ou eu vou caçar ele ate no inferno e não vai sobrar nem a poeira pra contar historia!

- Você não pode fazer isso papai, papai porque não o conhece, ele é um ótimo homem e eu amo Victoriano!

- Eu não vou conhecer um homem que só quer a pureza da minha filha. – A pegou pelo braço. – A juventude, eu não vou permitir e um dia você vai me agradecer por isso.

- EU NÃO VOU DEIXAR ELE! – Gritou.

Marcos não pensou apenas bateu no rosto dela, um tapa tão estralado que a fez ir direto para o chão, ele não conseguiu segurar ela. Marcos racionou e se amaldiçoou pelo que fez, Abigail que estava ao longe os olhando com medo que ele a machucasse correu ate a filha e a abraçou forte.

- Marcos o que é isso, esta louco?

- Eu... Filha...

Tentou se aproximar e Abigail apenas o afastou com a mão.

- Sai daqui, já fez merda de mais por um dia!

Abraçou e beijou a filha a amparando em seus braços. Marcos saiu e Maria soluçou nos braços da mãe sentindo a face arder.

- Porque mamãe, porque ele não pode aceitar o meu amor por um homem maior que eu?

- Filha se acalma, eu vou te ajudar nessa luta contra o preconceito de seu pai.

Maria a abraçou forte e chorou mais sentindo que as coisas só iriam piorar dali para frente.

Continua!