Um largo mês se passou para Maria que estava à espera de sua princesa e os últimos dias a ansiedade tomou conta dela, queria ver o rostinho de sua jogadora de futebol. Se pensa que as coisas estavam fáceis, pois não, não estava Marco parecia não entender que obrigando as duas nada iria voltar a ser como antes.
Abigail entrou com o processo de divorcio e ele ficou revoltado não iria perder sua mulher e muito menos sua filha, só o que Marcos não entendia era que sua "mulher" nunca precisou de seu dinheiro, ela tinha uma pequena fortuna guardada que recebera de herança de seu pai e que ele nunca deixou ela usar porque ele lhe dava tudo.
E agora que ele fazia a vida de todos impossível, ela poderia usar desse dinheiro para ajudar a filha e a si mesma, Abigail comprou uma casa maior para que elas duas pudessem acomodar melhor a pequena que logo estaria ali para alegrar a vida delas. Elas mobilharam e se mudaram no mesmo dia para a casa, arrumaram tudo e montaram um quarto para Julia mesmo Maria querendo que ela ficasse no mesmo quarto que ela.
Abigail explicou que no começo ela poderia dormir com ela mais depois seria melhor que ela tivesse seu próprio quartinho, elas iam se adaptando a nova rotina que era a vida delas, Abigail não contou mais já estava pensando em um lugar para que elas pudessem montar seu pequeno negocio que seria a fonte de renda dela. Victoriano não foi visto mais e nem elas buscaram saber.
Mesmo Maria muitas vezes se perdendo no ar ou no meio de uma conversa com a mãe, os pensamentos e as lembranças estavam ali junto a ela todo o tempo e em todo o seu ser. Ela o amava mais se amava muito mais e por isso fez o que fez.
...
AGORA...
Era por volta das três da madrugada quando Maria sentiu uma dor mais forte e acordou tocando sua barriga a sentia um pouco mais dura, tento levantar mais doeu pior e ela chorou, gritou pela mãe que logo veio por ela.
- Dói muito mãe! – Ela sentiu quando molhou a cama e respirou mais agitada.
- Calma amor, olha você precisa respirar com calma! Vamos, eu vou te ajudar a se vestir e vamos para o hospital. – Abigail a ajudou a sair da cama e colocou uma roupa nela.
Ela foi para seu quarto e vestiu uma roupa qualquer, passou no quarto da neta e pegou a bolsa da neném e foi ate Maria, andaram devagar enquanto ela pedia um taxi e que graças a Deus não demorou e logo as levaram para a maternidade. Minutos depois elas chegaram e o motorista ajudou Abigail a tirar Maria do carro, uma cadeira de rodas veio e ela foi levada.
Já na sala de parto, Maria, quis a mãe e não fez força enquanto ela não adentrou a sala, queria ela ali no momento mais importante de sua vida. Abigail logo veio vestida adequadamente e sorriu pra filha e ficou ao seu lado e a ajudou a fazer força. Julia deu um pouco de trabalho para nascer.
Mas quando nasceu chorou forte, ela foi colocada no colo de Maria que chorou, o cordão umbilical foi cortada e Maria a segurou melhor. Maria olhou sua mãe, tinha a testa suada pela força que havia feito, sorriu em meio as lagrimas e Abigail depois de beijar os cabelos da filha sorriu, sua menina agora era mãe.
...
Duas horas depois Maria foi levada para um quarto e a visita foi liberada, Maria dormia um pouquinho enquanto sua pequena não vinha para ficar junto a ela, Abigail entrou no quarto com sua neta que era tão pequenina com seus 46 cm e 3.100 k, era idêntica a Maria quando havia nascido.
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