Capítulo 15

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Olá meus amores, espero que estejam gostando do rumo da história, sei que esta sendo difícil, mas Victoriano mereceu por ser um babaca, nossa doce Maria dará a luz a Julia no próximo capítulo e terá uma breve passagem de tempo, não sei se será meses ou anos estou decidindo ainda. Beijos las quiero!♡

UM MÊS DEPOIS…

haviam se passado um mês desde que Maria havia ido embora, Abigail estava desesperada só havia recebido dois telefonemas da filha naquele mês e quando perguntava Onde estava ela não dizia, apenas falava que estava bem.

Seu coração estava apertado sua menina estava quase para dar a luz e não tinha ninguém com ela, Abigail não suportava mais aquela situação e tomaria uma atitude que já deveria ter tomado a muito tempo.

Ela subiu para o quarto e fez as malas, poucas coisas, depois voltaria e pegaria o resto, sairia da casa que por anos forá seu lar mais que agora não passavam de paredes, o marido que sempre amou já não era mais o mesmo.

Era um monstro que somente queria ver a tristeza de todos ao seu redor, achando que da maneira que conduzia as coisas era o certa, mas na verdade não era, se ele queria a filha por perto essa não era à maneira, fazia tudo errado e não se dava conta.

Ela terminou de colocar as coisas dentro de duas malas quando a porta se abriu revelando seu adorado marido, ele a olhou sem entender o que ela estava fazendo e ela não lhe deu nem a chance de perguntar nada se aproximou e lhe deu uma bela bofetada na cara.

- Você ficou maluca? - A olhou com a mão no rosto.

- Sim, fiquei quando me casei com um monstro que nem você! - Acusou apontando o dedo pra ele. - Espero que você seja feliz e sozinho que é o que você merece por ser esse homem desprezível que se tornou.

- Vai me deixar? Vai me deixar e vai viver de que? Vai ser uma pobretona como sua filha? - Ela sorriu.

- Moro em baixo da ponte só pra não ter mais que olhar nesse sua cara, você acha que está ganhando não é mesmo? Acha que porque conseguiu separar a nossa filha do homem que ela ama! Sim porque contra isso você não pode lutar, ela o ama e o dia que você se der conta da merda que fez, eu vou te ver de joelhos na frente da nossa filha pedindo perdão! - Ela tirou a aliança do dedo e jogou na cama. - Só espero que não seja tarde de mais.

Marcos suspirou pesado o que ela falava era somente a verdade, ele passou dos limites e agora estava colhendo o que plantou. Conseguiu separar a filha de Victoriano, mas ela não voltou para casa e sim foi embora pra mais longe ainda dele.

Mas ele não iria demonstrar que estava perdendo, não assim tão fácil,  era um homem orgulhoso e se ela queria ir, ele iria deixar mesmo se arrependendo depois, ele a amava não tinha dúvidas disso, mas ele estava errado e não admitiria isso. Então ele a deixaria ir.

- Espero que seja feliz Abigail! - A olhou nos olhos.

- Longe de você, até o ar fica mais puro! Você pode fazer toda essa pose de durão Marcos, mas no fundo você sabe que estará sozinho pra sempre e não é pelos erros dos outros e sim pelos seus próprios! - Ela pegou uma mala e saiu do quarto.

Ele olhou os anéis de compromisso sob a cama e foi até eles o pegou e sentou na cama os olhando, seria tão difícil assim pedir perdão? Deixar a filha ser feliz com quem ela amava? Seria mais fácil de ter a sua menina perto se ele tivesse feito as coisas diferente? Marcos tinha muitas perguntas em sua cabeça e quase todas elas a sua consciência respondia que "Sim as coisas seriam diferente".

Ele ficou ali olhando os anéis até que um dos empregados da casa apareceu na porta e ele se recompôs e levantou mostrando a mala que ali estava, foi na janela e seu olhar se cruzou com a mulher que ele escolheu para vida toda e ela estava ali preste a ir embora.

O empregado colocou a última mala no carro e ela suspirou o olhando pela última vez e entrou no carro saindo daquela casa que um dia foi seu lar e agora era apenas paredes frias e sem vida. No caminho ela ligou para a filha e contou o que tinha acontecido e assim Maria deu seu endereço.

Era fora da cidade, mais ou menos duas horas do centro, era uma vila modesta e ali "escondida" Maria tinha sua paz momentânea, alugou uma pequena casa com o dinheiro de sua poupança, uma casa de três cômodos apenas, simples mais já mobiliada o que facilitou muito para ela, não podia trabalhar a gestação já estava muito avançada e ela passava seus dias naquele mês sentada no parquinho vendo as crianças brincar.

As horas passou e Abigail chegou no novo endereço da filha, bateu na porta e Maria levantou com cuidado só sofá e foi abrir a porta. Abriu e ali estava o sorriso que todo filho quer receber de uma mãe, é um sorriso que diz "Vai ficar tudo bem minha filha".

Maria chorou de imediato e ela a abraçou apertado, beijando seus cabelos, Maria se agarrou ao corpo dela e a cheirou e beijou muito. A mãe era o seu maior amor e cúmplice a vida todo, elas entraram e sentaram no sofá.

Abigail tocou a barriga da filha e sentiu a neta mexer e sorriu feliz, as duas eram seu maior presente no momento,  conversaram sobre o que aconteceu e no final da conversa ela falou.

- Eu posso ficar aqui com você minha filha? - Maria sorriu.

- Sim! - Sorriu. - Eu não tenho idéia de como cuidar de um bebê, mesmo lendo de tudo, eu estou com medo! - Abigail segurou as mãos dela.

- Estamos juntas agora, eu sou pra você e você é pra mim! - Sorriu e a trouxe para seus braços.

A vida parecia se tornar mais fácil para Maria tendo sua mãe ao seu lado, não perguntou de Victoriano em momento algum, mesmo tendo aquela vontade louca de saber o que era feito dele naquele mês que ela não estava ao seu lado, mas controlou seus instintos e deixou de lado aquela preocupação que tinha por seu amor.

Victoriano depois de sofrer por dias no escuro de seu quarto, se levantou e depois de fazer uma pequena mala, ele trancou a porta de sua casa e sumiu no mundo.

CONTINUA!

Deshazte de Mi - Volví a tu mentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora