Marcos e Abigail voltaram do meio do caminho, resolveram que iriam passar o fim de semana juntos e ele voltava para que ela pegasse algumas peças de roupas. Eles desceram do carro e ouviram o primeiro trovão mais nada iria estragar o final de semana deles.
Ao entrar ela o deixou na sala e subiu para o quarto, trocou seu lindo vestido por um jeans e uma regata com jaqueta, nos pés as mesmas sandália alta e preta. Pegou uma bolsa e começou a arrumar ela.
Na sala Marcos analisava os retratos que não tinha ele e se entristeceu por ter perdido tanto de sua família, ele ouviu o resmungar da neta e virou ao ver que Dulce a ninava a tentando fazer dormir. Dulce o viu e sorriu largamente.
- Já voltou? - Se aproximou um pouco mais. - Cansou dela e quer cavalgar uma potranca de verdade? - Falou rindo.
Dulce era uma senhora casada, mas tinha um casamento falido e somente tinha o rótulo de esposa fiel e apaixonada tudo para que Victoriano não descobrisse o que os pais realmente eram. Ela estava mesmo interessada em Marcos e o queria em sua cama.
Ele sorriu educado e se afastou não queria problemas agora que estava conseguindo seu amor de volta, sabia que qualquer deslize ela não pensaria nem duas vezes em dar um chute em sua bunda. Ele sentou e Dulce se aproximou com a neta.
- Me desculpe Dulce mais eu amo minha mulher e como você disse aí eu só cavalgo ela e mais ninguém! - Falou satisfeito com o que tinha.
Ela se aproximou mais entregando a neta para ele e num deslize dele que olhou sua pequenininha ali em seus braços ela se sentou em seu colo. Ele a olhou de imediato querendo sair dali.
- Tem certeza? Eu sou puro fogo e desejo. - Se aproximou mais sem nenhum pudor.
- Amor estou… - Abigail chegou no mesmo momento e não acreditou no que seus olhos viram. - Eu vou te matar sua velha desgraçada. - Dulce levantou e como defesa foi pegar julia.
Mas Abigail foi mais rápida e voou ela sentando dois tapas em sua cara, Marcos se viu acusado mais deixou a neta no sofá e foi até a esposa a tirando de perto de Dulce que se afastou e pegou Julia saindo dali.
Abigail se soltou de Marcos e correu até ela mais ele foi mais rápido e a segurou evitando que pela fúria ela machucasse a neném...
- Vai arrumar um macho pra você desgraçada! - Ofegava querendo se soltar. - Esse é meu piranha, velha piranha!
Julia começou a chorar assustada com o jeito da vó, Dulce nada dizia apenas sentia o rosto arder pelos dois tapas que havia levado e foi diante dessa cena que Maria chegou e as viu.
Marcos segurava Abigail pela cintura para que ela não avançasse em Dulce que estava com Julia nos braços assustada com toda aquela cena...
- O que é isso? – Maria perguntou assustada.
Abigail estava com o rosto vermelho de raiva, aquela velha safada tinha passado de os limites. Ela olhou a filha e falou com ódio.
- Leva essa velha desgraçada da minha casa ou eu mato ela, desgraçada! Desgraçada! – Esbravejou. – Não tem respeito pela casa dos outros e nem pela neta que esta ai no colo dela. Desgraçada.
- Amor, por favor, calma! – Marcos a segurava firme em seus braços mais com cuidado para não machucar ela.
- Mãe, calma o que ela fez? – Maria se aproximou mais dela.
- Ela sentou no colo do seu pai! – Gritou e os dois olharam diretamente para Dulce.
Victoriano não acreditou no que ouviu e foi até sua mãe e a encarou.
- Você fez isso mamãe? - A voz tinha decepção.
- Foi sem querer. - Foi cínica mais a voz mostrava sofrimento.
- Cínica! Desgraçada! Sai da minha casa, sai agora. - Maria foi até sua filha e a pegou e saiu dali com ela.
- Vamos embora mamãe agora! - Dulce olhou mais uma vez para Marcos e Abigail se moveu novamente impaciente.
Dulce nada falou apenas pegou sua bolsa e saiu da casa junto com Victoriano que nem pode falar com Maria já que ela havia subido para acalmar o choro de sua filha.
Depois que eles se foram Marcos a soltou e ela virou o olhando. Ele logo tratou de puxar ela para junto de seu corpo e a prendeu contra a parece e segurou em seu rosto.
- Aquela mulher é maluca! Eu só quero você e quando eu ia tirar ela de perto de mim você chegou furiosa e mais linda. - Ela bufava brava. - Eu te amo e não vamos estragar nosso fim de semana. - A beijou.
Abigail o agarrou e o beijou com gosto mais ainda estava furiosa e o empurrou.
- Eu estou brava com você. - Ela subiu para ver Maria.
No quarto Maria estava apenas com um roupão dando de mama para Julia que já agarrava no sono, ela viu a mãe e as duas conversaram sobre o ocorrido e Maria prometeu a ela que não a traria mais para dentro de casa.
Ficaram ali por mais ou menos meia hora conversando e Abigail logo se foi para o seu fim de semana de amor, Maria olhou aquele quarto e se sentiu mais que sozinha e suspirou. Não demorou muito e Victoriano ligou.
- Oi. - Ele falou sem jeito depois de tudo. - Desculpe a minha mãe.
- Não tem problema! - Foi o único que respondeu.
- A chuva passou e eu queria saber se eu posso ir aí buscar você e Julia para irem comigo levar minha mãe pra casa. Você quer? - Maria sorriu.
- Sim. -Respondeu feliz. - Eu quero.
- Então se arruma que eu estou passando aí em meia hora e pega roupa para o final de semana todo. - Ela concordou e desligaram.
Victoriano logo chegou e eles foram rumo a fazenda…
…
NO OUTRO DIA…
Era por volta das dez quando Maria despertou e olhou as horas havia dormido tão bem como não havia feito a muito tempo, olhou para o lado e não encontrou Julia e aproveitou para tomar um banho rápido, pois os seios doíam.
Depois de pronta ela desceu e deu de cara com todos na sala e automaticamente os olhos de Victoriano foram nela e em sua roupa…
- Que? - Ela questionou.
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