Capítulo 7

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Foram quase meia hora só de conversa e de Laila se insinuando para ele, Victoriano nem dava bola a ela, Maria se irritava cada vez mais dentro daquele banheiro e quando por fim ele abriu a porta, ela saiu que nem foguete sem dar atenção a ele a chamando, pegou suas coisas e foi direto para seu carro o ligou e foi embora antes que ele a alcançasse.

Victoriano correu mais ela parecia um foguete de tão rápido, chegou ao estacionamento e viu o carro dela sair em disparada, correu para seu carro e dirigiu atrás dela.

Maria dirigia pouca coisa rápida, quando olhou pelo retrovisor o viu a seguindo e acelerou mais um pouco, Victoriano pegou o telefone quando já estava bem próximo a casa dela e ligou. Maria viu e afrontosa como era atendeu.

- Para de me seguir, eu não quero falar com você!

- Se não parar, eu vou entrar no seu condomínio e falar com o teu pai!

- Você ficou louco?

- Se você não parar e me ouvir agora, sim eu fiquei!

Ela desligou na cara dele e seguiu dirigindo e pensando nas palavras dele e pensou no pai também, não era bom arriscar. Perto de casa ela parou e desceu do carro e esperou ele parar e vir até ela.

Victoriano desceu do carro rapidamente e foi até ela e antes que ela pudesse falar alguma coisa ele a agarrou e deu um beijo bem gostoso em sua boca. Maria não resistiu em momento algum.

Quando victoriano a pegava assim, sem esperar ela perdia todos os sentidos e se esquecia de onde estava e o que fazia, ele a segurou firme em seus braços e cessou o beijo colando sua testa na dela.

- Deixa de ser tão brava, amor, por favor!

- Aquela safada quase sentou no seu colo e você só ria pra ela. - O segurou pela camisa. - Só eu posso sentar no seu colo!

Ele riu e a beijou novamente, calmo, com atenção, gostava de desfrutar dos lábios dela com calma.

- Vamos pra sua casa? - Ela ofegava.

Ele sorriu e deu um selinho nela.

- Maria o que significa isso?

Maria no mesmo momento empurrou Victoriano e virou para o pai que não a olhava com cara boa, ela engoliu a saliva com um pouco de medo e pigarreou.

- Pa... Papai...

Ele se aproximou mais e num instinto de proteger Victoriano deu um passo a frente, Maria viu a briga se formar em sua mente e foi ate o pai segurando ele pelo paletó.

- O que é isso Maria?

- Pai, vamos pra casa eu te explico lá. - Ela o olhou nos olhos e depois de olhar Victoriano assentiu.

- Tudo bem, vamos!

Ela o soltou e ele foi para o carro dele, Maria virou para Victoriano e pegou na mão dele de leve e entrou em seu carro e foi para casa. Victoriano a olhou ir e não vendo saída entrou em seu carro e foi para casa.

Maria estacionou frente a sua casa, respirou, desligou o carro desceu e depois de fechar o carro ela entrou em casa, abriu a porta e viu o pai andar de um lado para o olhou.

- Pai...

- Maria pelo amor de deus o que foi aquilo? Quem é aquele homem? - Ela engoliu a saliva e falou.

- Victoriano meu namorado.

Ele avançou nela a segurando pelo braço, era a primeira vez que ele a pegava assim e ela ficou com medo no mesmo momento.

- Teu namorado? Aquele homem tem idade para ser o seu pai Maria, você não tem juízo?

- Eu amo ele pai. - Tentou se soltar.

- E você lá tem idade pra amar alguém? Vai pensar em seus estudos ter uma carreira depois pensar em amar Maria. - Respirou. - E de preferência um rapaz da sua idade, não um homem velho que só vai sugar a sua juventude.

- Papai, por favor, não fale assim o senhor nem o conhece, ele... Ele gosta de mim.

- Não ouse mais dizer uma besteira dessas, não o veja mais, não ouse se encontrar com ele Maria ou eu vou tirar tudo de você!

Ele a soltou e sem chance de resposta dela, ele foi para o escritório e ela chorou ali mesmo, o que faria agora? Passou as mãos no cabelo e subiu correndo para o quarto, se jogou na cama e chorou mais, nunca pensou que o pai reagiria daquela for, ou melhor, ate imaginava, a diferença de idade era muito grande pra ser aceita assim pelo pai.

...

UM MÊS DEPOIS...

Foi o mês mais complicado para Maria, ela mal conseguiu ver Victoriano, era só nas aulas e quando dava nos intervalos de aula, o pai de Maria passou a levar e buscar ela na escola pra que ela não visse Victoriano e Maria rezava para que o seu amor não tivesse por perto na hora que ela chegasse, não queria o prejudicar ou ter que sair da escola.

Maria tentou pedir ajuda a mãe mais nada ela pode fazer, Abigail ate tentou falar com o marido mais ele nem se quer a ouviu e apenas gritou que não queria ouvir sobre aquele assunto, Maria chorava nem seu celular mais tinha para poder Falar com Victoriano, passava a maior parte do tempo agora trancada em casa, nem seus trabalhos da faculdade podia sair para fazer, todos eram feitos em sua casa.

HOJE...

Era um dia de evento na faculdade e todos estavam eufóricos andando de um lado para o outro em todos os corredores, Maria estava para baixo, tristinha e sem vontade de participar ainda mais com aquele segurança que a seguia para todo lado.

Ela saiu da sala e ali estava o seu "armário", ela suspirou e olhou para o lado, ali estava ele o seu amor, ele a olhava e sorriu, fez sinal com a cabeça para que ela o seguisse com um olhar para que ela fosse discreta, ela andou e o "armário" foi atrás dela.

Victoriano entrou no elevador, e esperou ela, Maria olhou seu "armário" e correu entrando no elevador, o homem não teve chance de entrar junto com eles e as portas se fecharam, Maria sorriu, virou e nem pensou pulou nos braços de Victoriano o beijando muito.

- Eu te amo muito, amor me tira daqui antes que eu fique louca sem você! - Ela falou em desespero e ele a abraçou forte, há quinze dias não conseguia dar um abraço se quer nela.

- Vamos sair daqui e depois pensamos em algo pra resolver essa situação.

Maria o beijou e as portas do elevador se abriram, eles saíram quase que correndo e entraram no carro dele saindo da escola.

Continua!

Deshazte de Mi - Volví a tu mentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora