E para Hogwarts caminhava a equipe mais estranha que se possa imaginar. Uma Hermione muito confusa, um Sirius cambaleando e conversando animadamente com Harry, um Rony machucado, ancorando-se em Rabicho, que seguia acorrentado pelo professor Lupin, um Snape, que flutuava inconciente entre eles, e logo atrás de tudo isso, uma Willow, brincando de explodir as coisas pelo caminho.
-- Então quer dizer que você é meu padrinho?-bombarda- Então não foi culpa sua meus pais terem morrido, afinal.
-- Claro que não. Thiago era meu melhor amigo-bombarda- jamais iria fazer algo assim. Infelismente, eu não era o único amigo dele- bombarda- ele confiou sua localização à pessoa errada.- Lançou um olhar mortal a Rabicho, que se encolheu um pouco (bombarda).
-- Você não trabalhava para Vold.... Você-Sabe-Quem?
-- Nunca! Tenho nojo daquele ser desprezí...(bombarda) Ai! Merda Willow! Minha cabeça!
-- Desculpa, tio Sírius, eu quis explodor aquela pedrinha, mas um pedacinho voou e...-Ela tentou começar, com uma vozinha falsa de doçura e inocência, mas Hermione estacou, e gritou:
-- EURECA! ELE É SEU TIO!- todos a olharam assustados e confusos. Hermione sentiu vergonha e corou- Digo... bom, era assim que sabia... bem, deixem para lá.
O caminho até as extremidades da escola foi tranquilo, exceto por uma bela pancada que Rony levou do salgueiro lutador, o que quase o matou, devido ao estado ao qual já se encontrava.
Estavam próximos ao castelo, a sonserina decidiu que iria entrar, não aguentava mais "dar uma de heroína".
Sirius acabara de convidar Harry para morar com ele na casa que herdara dos Black, quando Lupin se transformou em lobisomen e Rabicho fugiu. Pronto, a confusão estava armada. Sirius se transformou em lobo e tentou impedir que Lupin matasse Harry, isso que quase aconteceu, não fosse um uivo vindo de longe.
Harry seguiu Sírius, que fora seriamente machucado por Lupin, até a Floresta Proibida, chegando lá, foi surpreendido por uma onda negra de dementadores, que cercaram Sírius, caído no chão. Numa tentativa desesperada de proteger o padrinho, o garoto apontou a varinha para o ar, em uma tentativa de profuzir um patrono, mas não conseguiu nada além de umas poucas faíscas.
Os dementadores começavam a afetar Harry também, esse estava com a visão desfocada, seu padrinho caído no chão, a última coisa de que tomou conciência, antes de desmaiar, foi de duas silhuetas ao longe, uma feminina e outra masculina, logo abaixo de um forte e poderoso patrono.
De volta ao castelo, na ala hospitalar, Rony jazia em uma maca, desacordado, e Dumbledore dissera a Hermione uma porção de palavras que para Harry, já longe de sua maca e das inúmeras poções recomendadas por Pomfrey, não fizeram o menor sentido.
-- Harry, venha cá! Isso é um vira tempo, ganhei de McGonagall no começo do ano letivo, para poder assistir à todas as aulas!
-- E como isso funciona?
-- Venha aqui!
Hermione envolveu o pescoço de Harry e o dela mesma com uma extensa corrente de ouro, que levava a apenas um pigente: um arco dourado com uma ampulheta dentro. A morena deu algumas voltas no pingente e ele girou violentamente. Harry sentiu um frio no estômago e as coisas a sua volta ficaram embaçadas e pareciam estar voltando... quando a sensação passou, eles estavam na enfermaria... que parecia muito mais clara e vazia do que antes...
-- Vamos logo, Harry, não podemos ser vistos!
Hermione não dava tréguas para Harry perguntar nada, simplesmente saía arrastando-o, ele achou que já era hora de calar a boca e fazer o que a amiga mandar. Logo, estavam no mesmo lugar que estiveram hoje maia cedo, onde Draco Malfoy ria com seus amigos a respeito da morte do hipogrifo.
Estavam escondidos, observando, quando eles mesmos e o Rony, saíram do castelo, Hermione avançando ferozmente contra Draco. Foi aí que Harry entendeu. Eles voltaram ao passado. Hermione (do passado) deu um murro em Draco, e esse, saiu correndo, esbarrando em sua prima que saía do castelo, se encontrava a menos de dois metros de distãncia de Harry e Hermione (atuais). O trio de ouro desceu para a cabana do Hagrid, e Harry (atual) parou para reparar na caixa de Willow, que não tivera tanta importância para ele da última vez.
Quando o loiro esbarrou com sua prima (que gritou uns 6 palavrões, dentre os quais 2 deles Harry nem conhecia) a caixa caiu de suas mãos, se quebrando no chão, liberando um ra... um rato!? Pedro Pedigrew, vulgo Perebas, saiu correndo pelo chão, passou despercebido pelo trio que já estava na metade do caminho, e se espremeu pelo vão da porta da cabana de Hagrid, chegando lá minutos antes dos grifinórios.
-- RABICHO! -Willow estava definitivamente furiosa- Merda!! Aquele loiro filho da... Aaaah eu vou matar aquele idiota!- depois disso saiu pisando duro direto para o salgueiro lutador, do qual desviou sem uma mínima dificuldade, como se fizesse isso diariamente, e entrou para a cabana dos gritos.
Harry ia comentar, mas perebeu que Hermione não tinha prestado atenção em Willow quando ela disse com urgência:
-- Ande logo Harry! Não podemos perder eles de vista... quer dizer... nos perder... Ah, você me entendeu.
Eles desceram e resgataram bicuço, Harry com a ideia convicta de quem o salvara fora seu pai, já que a silhueta masculina parecia muito com ele.
Depois de presenciar novamente a cena com Lupin (que Hermione invocou com um uivo realmente convincente) eles saíram correndo rumo às profundezas da escura floresta.
Conseguiram, depois de algum tempo, despistar o professor, foi quando Harry sentiu um frio intenso e familiar: "Os dementadores! Meu pai vai aparcer daqui a alguns minutos e salvar a mim e a Sírius".
-- Hermione! Venha cá! Meu pai vai chegar aqui! Eu sei que vai...
-- Harry, mas seu pai... nós já debatemos essa questão... estou errada?
-- Não. É verdade, já debatemos... e eu sei que ele... mas... eu vi! Vamos esperar só um pouco! Por favor!- Hermione não teve que recusar o pedido desesperado do amigo, e escondeu-se atrás de uma pedra para esperar quem quer que seja.
Algum tempo depois, Harry viu a si próprio chegando até seu padrinho. Era só uma questão de tempo, pensava ele, e seu pai apareceria e salvaria sua vida e a de Sírius, com um grande e poderoso patrono.
Passos foram ouvidos floresta a dentro, Harry sentiu seu coração pulsar, tão forte que poderia rasgar seu peito e saltar para fora, mas a figura que apareceu não foi a do pai de Harry. Nada de óculos, nem cabelos parecidos com os dele. Na verdade, um corpo feminino, curvulento mas suave, aparentemente fraco (apenas aparentemente).
-- Black? O que está fazendo aqui?
-- Eu... o que VOCÊ está fazendo aqui, Potter?- a sonserina pareceu assustada, apressou-se a adotar uma posição defensiva. Quem a olhasse de longe pensaria até que está aprontando alguma...
Harry pareceu desconcertado com a pergunta, agradeceu internamente que não teve de respondê-la, pois Willow arregalou os olhos, olhando em direção aos dois seres do outro lado do lago.
-- Mas... mas... aqueles são meu tio e... e você, Potter!
-- É complicado...
-- E O QUE DIABOS ESTÁ FAZENDO PARADO AQUI ENQUANTO ESTÁ QUASE MORRENDO LÁ?
-- Esperando meu pai... eu sei que ele...
-- Seu pai!? Ah, pelo amor de Deus, Potter!
Ela o empurrou e posicionou-se na beira do lago, usando todos os conhecimentos adquiridos nas suas aulas com Harry para produzir um patrono, mas, apesar de estar fazendo tudo perfeitamente, apenas algumas faíscas brancas eram vistas.
Ali, parado, observando a fracassada tentativa de um patrono, Harry percebeu duas coisas: primeiramente, Black não tinha lembranças felizes o bastante para um patrono, provavelmente resultado de um ano inteiro em Azkaban, e segundo: não fora seu pai que o salvara... fora ele mesmo.
-- EXPECTRO PATRONO!
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Willow Black Lestrange
FanfictionBellatrix aparentemente teve uma filha com Rodolfo... ela pode ser bem diferente do que todos imaginam... mas como saber? Ela foi criada de modo a saber atuar. A historia poderia ter sido bem diferente se ela tivesse sido citada nos livros. Ela é ap...