Os escolhidos

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   Na Mansão Malfoy, o jantar era desagradável como sempre. Voldemort se sentava na ponta da mesa e comia com olhar de víbora, analisando todo o ambiente, e parando seu olhar em comensais específicos, os analisando.

   Bellatrix mantinha um olhar divertido e insano, parecendo realmente saída de um manicômio, comia tagarelando baixinho com ela mesma, mas seu mestre fingia não reparar. Lúcio comia com seu nariz empinado, fazendo cara de nojo para a comida, com garfadas poucas. Narcisa comia pouco como sempre, tentando manter suas regras de etiqueta. Dolohov abocanhava gigantes e grotescos pedaços de carne, e Willow... bem... ela não comia. Deixava o prato intacto sempre, sem nem mesmo brincar de empurrar a comida pelo prato para fingir que estava interessada.

   Ela era ousada, era decidida, rebelde, mas forte, e isso corroía o senhor das trevas por dentro. Ele queria a fidelidade dela assim como tinha a de sua mãe. Uma mistura de Bellatrix e Rodolfo seria perfeita... se não fosse tão irritantemente teimosa. Ela não seguia as ordens dele, nem mesmo sob tortura, ela aguentava até mesmo horas de um cruciatos initerrupto e isso alimentava um ódio incontrolável nele.

   Mas todos têm algo a temer. Todos têm um ponto fraco e ele descobriria o dela. E isso acoteceria agora. Aquela reunião elegeria os fiéis e os desleais, os importantes e os inúteis, seria o dia da decisão. Seu caminho até Potter fora desenhado, agora ele precisava colocar suas peças sobre o tabuleiro.

   Não todos haviam acabado, mas ele se levantou, seguido por Naguini, que se arrastava a seus pés, como um bixinho fiel a seu dono. Ele começou a falar e todos largaram seus talheres, mesmo que sua refeição não tenha acabado. Ele olhou em volta e selecionou.
-- Bellatrix. De pé.
  
   Ela se levantou obediente, caminhando pela extensão da longa mesa e parando em frente a seu Lorde, fazendo uma exagerada reverência.
  -- Você e Zabini vão duelar. O que vencer terá meu voto de confiança, e uma nova tarefa.

   Ela assentiu animada, enquanto Zabini se levantava da mesa e se direcionava à frente dela. Apóz uma risada meio estérica vinda da mulher, o duelo começa, e Voldemort volta a encarar seus comensais.

  -- Malfoy! Foi desleal à minha auxência. Não me procurou, me desacreditou, me negou, para ser impune quato às decisões do Ministério.

   Lúcio gelou. Abaixou a cabeça, esperando o castigo, mas ao invés disso, ouviu novamente a voz sussurrada de seu mestre.

  -- Entretanto, te dou uma nova chance. Uma última, para que se prove leal, capaz de colocar sua responsabilidade comigo acima de você mesmo, acima de sua família.

   Não foram necessárias palavras, apenas um maneio de cabeça por parte do senhor das trevas, e ele sabia o que teria que fazer. Narcisa olhou o marido horrorizada, mas ele a olhou frio, e cochichou "Crúcio".

   Os gritos da mulher se tornavam altos, e os outros comensais foram imcumbidos de uma ordem, todos agora fazendo o que lhes foi mandado, mas Willow, aquela maldita pirralha, não parecia ter o emocional abalado nem um pouco, mesmo com sua tia gritando, mesmo com sua mãe duelando, mesmo com sangue no chão e mesmo com Naguini a espreitando. Última chance.

  -- Dolohov, ataque-a.

   Ele pareceu já estar esperando por isso, por que o feitiço saiu imediatamente, sem ele nem mesmo ter se levantado da mesa. Infelizmente para ele, ela também estava, desviando com facilidade e contra-atacando. A luta foi impressionante:
   Black subiu pela mesa e atingiu Dolohov com três feitiços, que atrasaram ele por um segundo enquanto se defendia, dando tempo a ela de correr. Quando ele se levantou, com aquele jeito animalesco, correu até ela, saltando por cima da mesma, que aparatou para a posição atrás dele, atingindo-o com uma das cadeiras do jantar.
   Muito mais furioso que antes, o homem conseguiu atingi-la, o que a arremessou contra a parede, mas ela se levantou sem perder tempo, saltando por cima do corpo de Zabini, que sua mãe havia imobilizado, e bombardeando o chão abaixo de seu adversário, que foi arremessado e fez um muxuxo de dor, lançando-a um feitiço ao qual ela se protegeu, mas foi forte ao ponto de machucar levemente o braço que segurava a varinha na frente de seu rosto, com o contra-feitiço.
  
   A luta continuava, sem descanso, Narcisa estava desmaiada, e Voldemort aproveitou a distração da garota, para entrar em sua mente, saber o que a mantinha forte sob todas as circunstâncias. E ele viu, depois de passar barreiras infinitas de raciocínio e feitiços sendo mentalizados, uma segurança, uma pequena luzinha de esperança, chamada "Draco está bem, e está seguro em seu quarto, ele não pode ouvir os gritos de sua mãe, e ninguém desse salão se lembra dele".

   Então era isso. Ela estava ali para proteger o primo. Ele entrou na cabeça de Dolohov, com muito menos esforço do que na de Willow, e disse a ele com sua voz viperina: "O garoto Malfoy. Ela luta por ele."

   Então o lobo sorriu, um sorriso maldoso, lascivo, e então ele disse, confiante de que era a coisa certa a se fazer:
  -- Depois que acabar com você, vou procurar o garoto. Já é hora de ele virar homem, não acha?

   Os olhos de Willow escureceram-se imediatamente. Grade erro, Dolohov. Ela passou então de um olhar concentrado, focado, para um olhar nocivo, divertido, cruel, quem olhasse diria: igualzinha à mãe. E então ela achou que seria divertido dizer os feitiços em voz alta.

  -- Então você realmente quer brincar? Vamos, Dolohov, estou ansiosa. Faz muito tempo que não tenho uma boa diversão.

   Então ela correu destemida em direção a ele, com um sorriso medonho no rosto, e o Lorde ordenou que todos parassem o que estivessem fazendo. E todos pararam. Observando ela.

  -- SECTUNSEMPRA - e quando ele foi tentar se defender do feitiço desconhecido, sua varinha foi lançada longe, e ela estava a alguns poucos centímetros de seu corpo. O chute foi certeiro, atingiu sua boca e o forçou conta a parede, fazendo com que batesse a cabeça. Ele cuspiu um bocado de sangue e olhou para ela furioso, agarrando seu pescoço e pegando sua varinha, a arremessando a alguns metros de distãncia.

   Ela se levantou, com a varinha dele na mão, e disse sem elevar a voz, sem tremer os dedos, sem um pingo de arrependimento em seu olhar.
  -- Crúcio.

   Ele se contorcia, gritava, ja havia deixado a varinha dela de lado, chorava, se esperniava, e ela finalmente parou. Sem expressão, sem exitar:
  -- Avada Ke...

   E Voldemort a arremessou para longe.
  -- É suficiente.

   Ele selecionou aqueles que ele queria em sua missão, no Ministério da Magia. Bellatrix, Lestrange, Malfoy, Yaxley, Carrow, Gibonn, Rowle e... Willow.
  -- Não ouse reclamar, senhorita Lestrange. Você é uma das indicadas. Caso prefira não ir, posso indicar o senhor Draco Malfoy.

   Engoliu o ódio que sentia, respirou fundo três vezes. O maldito havia entrado na sua mente, tinha certeza. O olhou fria, sem demonstrar emoção.
  -- Sim, MiLord.
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  Gnt, perdão, nn gostei muito desse capítulo, a verdade é q eu tô enrolando pra chegar na melhor parte da história😅 mas ainda tem um livro inteeeiro até chegar o Enigma do Príncipe, ent peço paciência😂
  Enfim, obrigada pelas leituras e por esperar tanto tempo por um capítulo novo. Amo vcs❣

Willow Black LestrangeOnde histórias criam vida. Descubra agora