> uma suicida e seu psicopata < CONTINUAÇÃO

SOZINHO

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-Adam Nobel 

  Vinte e quatro horas sob a mira de Jordan, um verdadeiro inferno. Sem contato com o mundo, sem noitadas para não sair na midia, sem alta velocidade nas estradas, apenas a caretice da mentira.
  Apesar de todas as correntes que tentavam me prender ainda sim eu dava meu jeito. Não podia ir a boate, então a boate vinha até mim, não podia dirigir loucamente então destrua todo e qualquer carro que Jordan tentava usar, eu não podia extrapolar para a midia porem nada me impedia de fazer das mínimas coisas um verdadeiro inferno na vida dele. 
  Aliados que viraram inimigos, inimigos que se tornaram aliados. Um amor de infância como o atual, enquanto o verdadeiro estava a quilómetros de distancia, uma grande confusão, entre o fracasso e o grande triunfo.
  Thomas atacou um de meus homens, o plano de dar a ele informações para pescá-lo é perigoso, mas riscos são precisos. Júlio foi cercado por comparsas de Frankin, teve lesões serias porem resistiu o suficiente para receber os cuidados em um hospital, o mesmo que Jordan era sócio. Ele estaria seguro já que o querido Nobel estava caçando Thomas tanto quanto eu.
  Por terceiros acabei por descobrir uma traidora, a mesma que ajudei a superar os vícios e sair da miséria foi a  que me apunhalou pelas costas. Naty trocou de lado, comandou o ataque contra Júlio estava com Thomas portanto sofreria tanto quando ele... Em um momento de distração foi a hora dos meus revidarem, pega de surpresa, punida por ninguém menos que a suposta "amiga". Bem, Emily estava com tanta raiva da traição que acabei por usar isso em meu favor. Severamente tratada, sem duvidas a última coisa que ela pode ver foi o meu rosto e o meu riso, finalmente um sensação boa após dois meses.

Flashback

  Aqueles gemidos, minha lâmina em sua pele, o suar da mesma e seu medo transbordando.
  Um cenário para causar arrepios, uma sala escura apenas Emily, Naty e eu.
  Tentar manter o controle para não dar fim a vida da traidora, eu não era nenhum assassino apesar de as vezes desejar ser um. Meu objetivo era fazê-la sofrer e arrancar informações, essas ao meu favor.
  Por uma hora Naty se manteu calada, meu tempo estava se esgotando e Jordan logo colocaria os homens atrás de mim ou pior, talvez arrancasse a orelha de Rick Negan e me mandasse, não seria má ideia mas era ele quem cuidava de Kat enquanto eu estava longe.
  Intensifiquei o tratamento e então um grito saiu da boca  de minha vitima.

"Ele está aguardando o momento certo para se vingar"    
 
  Apenas aquilo não me satisfez, era pouco demais... Não significava nada, não era nada novo.
  Psicológico e corpo abalados gemidos se tornaram gritos, cada novo minuto sem respostas era um minuto a menos na vida de Katherine, me vi cego pela vontade de protegê-la tanto que Emily teve que interferir antes que eu a matasse e acabasse de vez com a único meio de chegar a Thomas.  

------- Um evento importante... - sussurrou - É apenas o que sei. - entre lágrimas e soluços suas palavras saíram embaraçadas.
  Agarrei o pescoço de Naty o levantando, lamina em sua jugular e olhos presos ao dela.

------- Detalhes! - gritei.
------- Eu não sei de nada Adam... - outra lágrima escorreu - Thomas não diz nada além do suficiente, não quer ninguém no caminho... Nenhuma ponta solta.
------- Mentira! - apertei minha mão em seu rosto - Será que aguenta mais alguns dias de dor extrema Naty!? - ri - Diga o que quero saber! - gritei outra vez.
------- Por favor eu... - a fiz calar.
------- Por que trocou de lado? Não te dei regalias o suficiente?! - me afastei - Minha proteção, a luxúria que dou a vocês... Não foi o suficiente?!

-------- Eu o amo, Adam! - Naty cuspiu, sangue - Entre suas regalias e o amor, fico com a última opção! - aquelas palavras despertaram uma pequena pontada em mim, porem o ódio gritou e minha mão voltou a segurá-la.
-------- Três segundos e eu acabo com esse amor, entre a própria vida e você quem acha que ele escolherá? - voltei o canivete para sua jugular  - Eu conheço Thomas a anos e anos garota, ele não se apaixona, ele usa... - sorri - Créditos a mim, obrigado. Ele não vira te salvar, não fará nada por ti, nada alem de dar fim a sua vida assim que deixar de ser útil. Mas antes dele fazer eu já terei feito, do meu jeito amor será dolorido e lento - acabei por lhe fazer um pequeno corte na bochecha - A escolha é sua.
-------- Não vou traí-lo! - aquela resposta me fez firmar a arma em minha mão e com força enfia-la na perna de Naty. Outro grito e então o meu riso.
-------- Vamos tentar outra vez - girei o objeto em sua pele - Onde e quando ele atacará?! - a mesma mordeu os lábios porem se manteve firme, me fazendo mover ainda mais a lâmina de duas pontas - Está tentando me provocar Naty? Sabe o que faço, sabe quem sou. Vou destruir cada parte sua! - agarrei outra faca, essa tão afiada quanto a anterior - Dois segundos... - continuou calada - Um, e seu tempo acabou!  - levantei a outra arma e então a garota se pronunciou com um "não" ensurdecedor.

-------- O dia que o triângulo estiver reunido... - Naty me olhou - É o que ouvi ele dizer, quando ela estiver  frente a frente contigo porem um não poder tocar o outro. Será o momento perfeito... - "frente a frente um com o outro?" (Não fazia sentido) - É tudo o que sei! Por favor Adam, por favor pare...
------- Não é o suficiente! - me afastei - Emily chame eles! - ordenei, Naty estremeceu assim que dois homens grandes entraram na sala. Jaleco branco, amarras em mãos.

------- O que é isso? - Naty entre lágrimas de dor começou a gritar.
------- Fiquem a vontade - sorri - Acabamos por hoje!
   Fiz um pequeno sinal com a mão e então ambos retiraram as amarras que prendiam a garota a cadeira e com certa dificuldade e força a colocaram em uma camisa de força. Se contorcer era pouco, ferida e sangrando a mesma se jogava no chão e se debatia, gritava horrores e xingava meio mundo.

------- O que fará comigo? - me olhou implorando por liberdade.
-------- É simples amor... - sorri - Estou te dando férias, te mandando para um manicómio extremo ao sul da Alemanha - ri - Conselho de amigo, melhor comportar-se eles odeiam rebeldes... - ri e dei passagem para saírem.
------- Adam por favor! - gritou - Não faça isso! Desgraçado, eu vou te matar! - os gritos de Naty se transformaram em ecos, logo após no mais puro silêncio, a mesma acabará de receber uma injeção tranquilizante na veia.
  Um destino perturbador, um dos mais rígidos e apavorante manicómio. Naty seria internada como uma multiladora agressiva sedenta pela própria morte, isso lhe custaria um bom tratamento de choque seguido por alimentação mínima entre outros presentinhos preparados por mim. Pela traição mandei preparar os piores dos piores para cuidar pessoalmente dela, tudo por estar do lado errado.
Como já dito, todo e qualquer que se opor a mim pagará. Naty foi o começo da  guerra de uma longa batalha, Júlio foi vingado e eu retornava para o poder. A noticia voaria com o vento, meus inimigos saberiam o quão frio eu poderia ser, pensariam duas vezes antes de me desafiar outra vez.

  Quando o nome de Adam Nobel for dito ou ouvido o medo mostrará as caras. O rei esta de volta, tão louco quanto antes, mais impiedoso do que nunca.   
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  ¡Novos capítulos em breve! 
Ass: Jovem escritora