S.W.A. 2 - Os Segredos Da Minha Verdade

Capítulo 8 - Saindo de férias

Desculpem-me pela demora, juro que isso não vai mais acontecer. 

Alex

Aquele era um dos poucos prédios na cidade. Bem localizado, com a frente inteiramente feita de vidro, com um tom de "extremo luxo" para uma cidade tão pequena. O bastardo realmente era rico. A vontade de meter uma bala no meio da testa desse imbecil, só crescia ainda mais.

Provavelmente era um mimado, que herdara tudo. Não merecia minha Nataly.

Foco Alex. Você veio buscar Nataly e não bater no desgraçado que ela está namorando e fazendo piqueniques imbecis com sua filha.

Olho a avenida em que o prédio Cavalcante Transações se encontra e vejo homens saindo de carros no final da rua e se aproximando lentamente a medida que Nataly sai do prédio acompanhada do babaca Eduard Cavalcante sorrindo como um casal feliz.

Deus me ajude a não matar esse homem agora.

- Mas que merda! – Bato no volante e saio do carro assim que vejo os homens carregando armas na direção dela, e Nataly congela ao me ver ainda desinformada da real situação.

- O que você está fazendo aqui? – Ela diz soltando a mão do rapaz e se aproximando com brutalidade.

- Entra no carro agora Nataly! – Digo a pegando no braço, mas o imbecil se intromete a puxando para longe de mim. Isso vai acabar mal.

- Quem pensa que é para falar e agir assim com ela? Eu vou chamar a polícia. – Pega o celular no bolso do paletó.

- Prazer, policia. – Mostro o distintivo do FBI que estava em minha cintura e volto a guarda-lo. Nataly revira o olho.

- O que o FBI quer com ela? – Se intromete novamente, agora mantendo-se entre ela e eu. Desde quando ela deixa que as pessoas falem por ela dessa maneira? O que fizeram com ela? Uma lavagem cerebral?

- Ele estão vindo Nataly – Ela me olha sem entender. Serio? – Vinte segundos a leste. – Sussurro e ela observa a direção e fechando os olhos em seguida. – Vamos! – Falo mais alto.

- Está tudo bem – Ela diz para o idiota e sou eu que agora revira os olhos – Lembra que eu te disse sobre um passado perigoso, então ele é a parte que protege do perigoso. – E pai da sua filha, e o cara com quem quase casou, e que também quase matou. Ah, o cara que também salvou a sua vida. – Eu vou sumir e sem telefone, mas eu vou ficar bem. Não responda a ninguém que procurar por mim. Diga que me deu uma folga e que eu fui visitar a minha família. Qualquer coisa. Mas não fale que me viu saindo dessa maneira.

- Quanto tempo? – Ele segura seu rosto e eu me seguro para não bater nele.

- Dez segundos! – Digo impaciente e ela dá um beijo em seus lábios, que me faz querer vomitar, e entra no carro pelo banco do passageiro. Entro e dou partida no carro com ela intercalando seu olhar entre mim e Eduard. Isso me incomoda mais do que eu queria, então eu acelero.

- O que está acontecendo? – Começa.

-Estamos saindo da cidade. – Ela para um instante e balança a cabeça.

- Vira a direita! – Diz repentinamente. Achei que fosse indagar um por que, então me mostro completamente confuso.

- O que? – Ela empurra o volante fazendo o carro virar numa rua familiar. – Aonde estamos indo?

- Escola. – Demoro a entender. – Minha filha Alex – Ela diz incomodada. Acha que eu ainda não sei, provavelmente.

- Claro! – Sigo a direção, mais ansioso do que nervoso pela situação.