S.W.A. 2 - Os Segredos Da Minha Verdade

Capítulo 15 - A Picada

Olaaaaa!!! Eu voltei! E ai está mais um capítulo para vcs. Espero que gostem, então curtam e comentem, pois isso ajuda muuuuito e compartilhem também. Beijocas e até a próximo quinta às 11 horas

Nataly

Quatro dias.

Esse era o tempo em que estávamos presos a tudo isso nessa sala. Esse era o tempo que trabalhávamos juntos. Esse era o tempo que minha cabeça não voava para outro assunto.

O que havíamos conseguido nesses quatro dias?

Dores nas costas, uma filha pedindo por mais atenção, uns quilos a mais e uma aproximação absurda com Alex.

Quando começamos a investigar tudo o que minha mãe havia escrito, todas suas teorias, eram loucas e faziam muito sentido ao mesmo tempo. Suas notas eram datadas sobre a fundação da agência, que como todos que trabalham nela sabem, foi fundada aqui no Brasil, e só revelada como uma agência privada com capacidade militar e de fogo para outros países quando se iniciou a Segunda Guerra Mundial. No momento em que se aliaram aos EUA, foram entregues exércitos secretamente. A partir daquele momento uma espécie de aliança secreta iniciou. A agência passou sua central, desconhecida por todos no Brasil e em qualquer lugar do planeta, para a América do Norte e manteve uma sede aqui no Brasil. Com o tempo outros países foram chamados para tal aliança, que era praticamente um pacto de sangue. Mas o segredo está na descendência de seus fundadores. A família de Mauricio fora quem sempre esteve à frente da S.W.A., fora seus ancestrais que fizeram um acordo com o Estados Unidos, foram eles que continuaram na liderança da agência da criação até o avô de Alex, quando meu pai assumiu o controle por decisão do líder da época. – Isso explicava o surto de Mauricio por não seguir a linhagem de mil anos – o interessante era que a datação nos documentos que falava sobre um início bem distante do que estávamos acostumados a ouvir pelos corredores e livros.

Agora a pergunta era: o que isso tudo tem a ver com o bendito cofre?

Até agora só havíamos encontrado teorias sobre o fato. O cofre guardava algo de valor e que traria a paz e justiça ao mundo. Algo ligado ao nosso passado, ao início de tudo. E a chave éramos nós dois.

Tem como ficar mais esquisito?

As vezes parece que alguém fumou muita abobrinha e escreveu essa história....

- Mais Pipoca? – Alex aparece com a segunda vasilha de pipoca da tarde.

- Você não cansa de comer besteiras não? – Sorriu do garoto que enche a boca com pipoca na minha frente.

- O que você tem contra minhas besteiras? – Finge indignação.

- Eu sou mãe. – Digo como se fosse o óbvio.

- Falando nisso, cadê a Louise, mamãe do ano? – Senta ao meu lado puxando os papéis da minha mão, com as suas gordurosas.

- Na varanda brincado com a boneca dela – Puxo de volta os papéis para que ele não piore a situação dos mesmos.

- Me pegou! – Diz comendo mais um pouco de sua pipoca. E por alguns minutos um silêncio constrangedor instala-se no ambiente. Até o barulho de um alerta da Sede brasileira soar pelos quatros cantos da casa.

- O que será que aconteceu agora? – Pergunto já me levantando e caminhando em direção ao porão, lugar de onde dissipou todo aquele barulho.

- Estava bom demais essa calmaria para ser verdade. – Alex me segue pelas escadas que nos levam até o subterrâneo.