S.W.A. 2 - Os Segredos Da Minha Verdade

Capítulo 31 - A Volta - Último Capítulo

Oi gente! Sei que demorei, e dessa vez a culpa foi totalmente do complexo de fim de livro. Sempre que estou para terminar um livro fico bloqueada. Então demoro muito pra finalmente atingir o que eu queria.
O capítulo de hoje está sem revisão ainda, mas assim que a revisora corrigir, eu atualizo para vocês.
Lembrando que ainda haverá um epílogo, mas quero saber a opinião de vocês sobre o "final" da história do casal.

Alex

- Alex? – Olho para a porta esperançoso, mas, mais uma vez, sou enganado pelo coração.

Havia se passado cinco dias, desde que Nataly terminou tudo comigo. O dia em que a minha vida voltou ao fundo do posso depois de quatro anos de escalada para fora dele. Cinco dias preso nesse quarto de hospital, ouvindo julgamento dos agentes que passavam pela porta. Cinco dias sem ver minha filha, sem saber se estavam bem...

- Precisa levantar! – Diego se aproxima da cama com a cabeça baixa. – Temos que ir!

- Como ela está? – Ignoro sua ordem – Conversou com ela? Disse para ela que eu a amo?

- Elas estão bem! Mas a Nataly não quis ouvir nada sobre você e ameaçou me expulsar se insistisse.

- Ao menos entregou a carta que escrevi? – Disse esperançoso.

- Ela rasgou sem nem ao menos abrir! – Baixo a cabeça e sinto meu coração parar. – Olha, eu sinto muito pelo o que vocês estão passando agora, mas você precisa se concentrar em uma linha de defesa neste momento. Você será julgado em corte marcial em três dias, não tem nem um advogado. Você pode ser preso.

- Já vou ser expulso do meu posto, de qualquer forma! – Começo a me levantar – Não ligo para mais nada. Quase fiz meus amigos terminarem um relacionamento de anos, perdi a mulher que amo, perdi minha filha, perdi o respeito da minha mãe. A última coisa que está me preocupando agora é ser jogado na cadeia por tentar salvar a mulher que amo.

- Pelo menos você tem uma linha de defesa... – Ajuda-me a ficar de pé.

- Será que dá para aplicar a pena de morte nesse caso? – Pego minhas roupas e sigo ao banheiro para me trocar.

- Não brinca com uma coisa dessas! – Grita através da porta.

- Eu não tenho mais porquê para estará aqui – Saio do banheiro para pegar minhas coisas e percebo mais dois homens no quarto. – É sério isso?

- Eu sinto muito, cara! – Diego baixa a cabeça – Eu tentei convencê-los de que isso não era necessário. Eles vão ler seus direitos e te algemarem quando chegarmos no aeroporto.

- Algemar? Eu não sou nenhum bandido para isso – Altero meu tom de voz, mas logo me recomponho e lembro o quanto será pior se tentar lutar contra as condições já estabelecidas pelos superiores. – Tudo bem! Não vou resistir e nem tentar fugir. Eu sei o que eu fiz.

- Eu vou avisar a Nataly sobre o dia da audiência – Diego pega o celular – Ela deve querer saber e talvez até ir falar em sua defesa. Afinal você é o pai da filha dela, apesar de tudo.

- Não! – Ele me olha surpreso, afinal, tudo o que eu queria era falar com ela – Ela deixou bem claro que concordava com o julgamento e que me considerava o culpado por todas as mortes. Prefiro que ela nem saiba. – Baixo a cabeça e sigo os dois homens fardados parados na porta, mas antes que possa sair sou parado por um homem na cadeira de rodas e a Valentina.

- Já está indo? – Valentina indaga.

- É o que parece. – Olho em direção aos dois brutamontes parados.

- Só queríamos dizer que foi uma honra lutar ao seu lado! – O rapaz na cadeira de rodas, que agora reconheço como o agente que acompanhou Nataly durante o ataque depois que me feri – Nós o apoiamos e se precisar que testemunhemos, nós o faremos.