S.W.A. 2 - Os Segredos Da Minha Verdade

Capítulo 6 - A Bomba

A parte pequena do outro capítulo está aqui para vocês não morrerem de curiosidade. comentem sobre o que acharam e até o próximo capítulo. A história vai começar a esquentar agora.

Nataly

- Oi Nataly – Diz me encarando com aqueles olhos azuis profundos.

A minha vontade era de pular m seu pescoço, enquanto aquele perfume, que só ele tinha, me inebriava.

- O que.... – Perco minha fala mais uma vez.

- Você está linda. – Sorri me olhando de cima a baixo.

- Como você.... – O mundo gira.

- Você está bem? – chega próximo a mim preocupado.

- Não toca em mim – Me afasto repentinamente e ele baixa o olhar.

- Preciso falar com você – Diz firmemente.

- Não precisa não. – Balanço a cabeça freneticamente tentando tirar a imagem dele da minha frente sem sucesso.

- Tem algo acontecendo e....

- Sim – Tento me recompor ligando os pontos – O que está acontecendo, é que em uma noite eu descubro que a S.W.A. está atrás de mim e no dia seguinte o filho de uma das agentes aparece plantado na minha frente. – Olho com dor nos olhos, mesmo sabendo que no fundo é tudo medo. – Me deixa em paz Alex. – Uma lágrima escorre pelo meu rosto vermelho pela corrida e pelo nervosismo.

- Eu sei que é confuso, mas precisamos realmente conversar antes que eles venham até você – Analiso sua fala e seu olhar desesperado. Olho em volta e vejo alguns agentes ao longe. O que está acontecendo?

- Por que te mandaram? – Tento me manter firme, com pouco sucesso.

- Ninguém me mandou – O encaro, mas eu olhar desce até sua cintura e eu o acompanho. Um distintivo da S.W.A. está preso a sua cintura.

Como assim?

- Você? – Pergunto incrédula.

- Alguém tinha que tomar o seu lugar. – Diz friamente.

- Achei que pior que mentir para você, seria ser hipócrita. – O ataquei – Acho que eu me enganei.

- Pode me odiar. – Ajusta seu paletó – É bom alguém além de mim fazendo isso.

- Adoraria saber sobre sua nova vida, mas eu não quero – O encaro. – É melhor você ir embora.

Doía dizer essas palavras. Eu esperei ele vir durante muito tempo. Mas, agora, ele estava aqui por causa da agencia, e não por causa do maldito papel que larguei em seu colo há quatro anos. Ele nem se quer parecia se importar com isso.

- É melhor você vir comigo – Tentou se aproximar.

- Acha mesmo que eu vou ceder a uma ameaça sua? – Cruzei os braços – Eu estou atrasada. – Me virei para ir embora pelo outro lado. Maldita hora que eu decidi vir sem carro.

- NATALY – Correu até mim e segurou meu braço me puxando em sua direção. Antes de poder me libertar de seus braços e começar a brigar com ele ali e chamar a atenção de todos, algo me impediu.

Mais precisamente um BUM que nos empurrou para longe, me fazendo cair por cima de Alex que me agarrava com todas suas forças.

Lembranças de uma explosão no passado me fizeram girar enquanto um zumbido se iniciava em meu ouvido. Alex me chamava e me sacudia, e eu não conseguia fazer nada além de encará-lo. E foi assim que eu simplesmente apaguei. Com a imagem de seu olhar angustiante sobre mim.

Acordei alguns minutos depois confusa e analisei onde estava. Ainda o local da explosão. Ai meu Deus! Uma explosão. Havia gente machucada, com certeza havia.

- Nataly – Alex fala desesperado segurando meu rosto.

- O que aconteceu? – Seguro minha cabeça enquanto tento me levantar.

- Você não sabe? – Pareceu confuso, mas não tanto quanto eu.

- O que explodiu? – Me levantei me dando conta em quem estava apoiada e me afastei rapidamente. – Tem alguém machucado?

- Uma bomba. – Me encarou como se eu escondesse algo. Então só ai entendi o porquê de sua visita.

Ele achava que eu tinha alguma coisa a ver com isso.

- Acha que fui eu? – Perguntei direta.

- Eu não disse isso – tentou se defender.

- Mas pensou – O encarei mais magoada do que já estava – Eu não acredito que mesmo depois de quatro anos, você vem até aqui e me acusa. Viaja milhões de quilômetros apenas para me acusar de um crime.

- Eu vim até aqui, pessoalmente, porque eu acredito em você.

- É, eu tô vendo como acredita em mim – Peguei minha garrafa no chão e comecei a caminhar.

- Onde você vai?

- Se não for me prender como suspeita agora, eu estou indo para casa tomar um banho e ir trabalhar. E acredito que você já saiba onde os dois ficam. – Uma vontade de chorar começara a me dominar. Esperei ele dizer algo, mas ele continuou ali parado me encarando. – Nem você, que é a pessoa que mais me odeia dentro de toda a agencia, consegue me ver como uma assassina. Eu não sou uma Alex. E eu não pedi para vocês me encontrarem. Estou apenas vivendo e não sobrevivendo. E você sabe a diferença entre os dois. – Virei-me mais uma vez e caminhei firmemente observando a todos que tentavam entender o que havia acontecido naquela praça.

Tantas épocas para ele me aparecer, e ele surge hoje. No dia seguinte após eu decidir seguir, finalmente, a minha vida.