A parte dois sairá antes da próxima quinta (ainda essa semana) para compensar o fato de eu ter ficado as duas últimas quintas sem postar (ou pq esse ficou pequenino kkkk).
Alex
- Nataly – Sussurro acariciando seu rosto. – Eu te amo tanto.
- Alex – Sussurra de volta. – Me beija! – Aproxima-se ainda mais de mim.
- TIO ALEX!!!
Abro os olhos assustado e percebo que estou deitado em minha cama. Sozinho.
Esse sonho mais uma vez. Que droga!
- Abre tio Alex – Batidas na porta mais uma vez e então a ficha cai. – TIO? Você tá bem? – Louise... sorrio e tento dispersar os pensamentos impuros, do sonho, de minha mente.
- Só um minuto Louise. – Peço a ela, enquanto levanto e dirijo-me ao guarda-roupa para pegar uma nova muda de roupa.
Fazia uma semana desde o ocorrido no deque. Se é que dá para chamar um clima intenso, um quase beijo, pela minha parte, e um resto de dia super constrangedor de "ocorrido".
A verdade sobre aquele dia era que eu estava me sentindo cada vez mais confuso. E, claramente, Nataly também estava. Tinha um imã que nos atraia o tempo todo. A vontade de beijá-la e tê-la para mim, mais uma vez, era quase incontrolável. Eu me sentia fraco sem ela, e eu me sentia ainda mais fraco próximo a ela. Nataly se tornara muito mais que minha kriptonita e minha fortaleza. Era um mescla bagunçada e injusta. E essa confusão eu costumo chamar de amor.
Aí vocês me perguntam: então o que você está fazendo sozinho num quarto sonhando com o que você deveria ter feito ao invés de ter apenas desconversado?
A verdade é que... eu não faço ideia.
Eu tenho medo! Medo de machucar Nataly novamente. Medo que ela fuja. Medo de não ser mais correspondido. Ela estava disposta a dar a vida por mim há quatro anos atrás, mas eu não sei se agora ela se jogaria na minha frente, ou apenas me assistiria morrer. Até porque, Nataly não quisera me contar sobre Louise. Ela ainda omitia o fato de eu ser o pai da menina. E eu estava começando a cogitar a hipótese de não ser o verdadeiro pai. Sou bom em matemática, mas vai que...
- Tioo?! – Louise bate na porta novamente e então ouço a voz de Nataly sussurrar algo para a pequena que parece se afastar da porta. Aproveito e vou até o banheiro para tomar um banho.
Mais tarde quando desci para tomar café, Louise já estava do lado de fora da casa brincando sob a supervisão de Nataly que, desde o pequeno acidente com a picada misteriosa, não desgrudava o olho de Louise quando ela brincava do lado de fora da casa.
Ainda encostado na escada, encarei Nataly, que estava sentada no hall de entrada, numa das cadeiras de madeira rústica. Ela estava pensativa, mais distante que qualquer dia que passara.
Comecei a me questionar sobre o motivo de seu rosto abatido e preocupado. Ela parecia estar tão distante e tão perdida.
Seria egoísmo achar ela estava pensando em mim?
Seria altruísmo achar que ela estava preocupada com o decorrer dessa missão que não parecia ter fim?
- A base fez contato hoje? – Me aproximo dela lentamente. – Naty? – Chamo-a quando vejo que ela continua viajando em seus pensamentos.
- Ã? – Sai do transe – AH, oi! – Sorri fraco.
- Você está bem? – Sento-me na cadeira ao seu lado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
S.W.A. 2 - Os Segredos Da Minha Verdade
RomanceLivro 1 DISPONÍVEL (S.W.A. 1 - As Mentiras De Uma Verdade) Livro dois da trilogia S.W.A. "- Acionem a Central em Ithaca. Encontramos a Ex-Agente Nataly Walter.... E ela é suspeita em um atentado terrorista." Após o sumiço proposital de Nataly...