Capítulo 7

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Antes do capítulo, gostaria de explicar o motivo da falta de atualizações no livro. Bom, eu fiquei sem internet por mais ou menos duas semanas e agora que voltei, estava com um bloqueio horrível. Tentei escrever diversas vezes, mas não saia nada gente, sério. Foi bem  tenso.

Mas, consegui escrever esse e estou bem inspirada hoje para escrever o próximo, o que significa que vocês terão hoje mais uns dois capítulos. Isso já faz com que nós façamos as pazes, né? Hahaha, espero que me perdoem viu. 

Agora, vamos para o capítulo (: 

***

Nesse momento, estou tomando o meu café da manhã. Tudo muito tranquilo. Até que as incessantes vibrações do meu celular, chamam minha atenção para ele.

Verifico quem é e me assusto ao ver o nome de Lauren na tela. Por que me ligar a essa hora? Ela deveria estar trabalhando.

* Ligação on *

Oi, Lauren? O que aconteceu?

O que aconteceu?! Eu que te pergunto. Em que mundo você está?

Hãn? Como assim?

Você não quer mais um emprego?

É claro que... AÍ MEU DEUS, LAUREN!!! A ENTREVISTA!!!

Af, você sempre no mundo da lua... Você vem ou não?

Vou, sim, é claro. Daqui a meia hora chego aí, ok?

Ok, até.

Chamada encerrada.

* Ligação of *

Jogo o celular em qualquer lugar da cozinha e saio em disparada ao meu quarto, logo meu estômago ronca de fome me lembrando que nem consegui tomar o café, então volto e pego o meu misto quente ainda intacto colocando-o na boca enquanto subo as escadas.

Atrasada sim, com fome nunca.

Escolho uma roupa formal e entro para o meu banho.

5 minutos depois, saio da casa de banho, me vestindo rapidamente. Acreditem, foi o banho mais rápido que já tomei na vida, sério.

Faço uma maquiagem leve no rosto, só para disfarçar a cara de zumbi que estou e prendo meu cabelo em um coque meio bagunçado.

Pego meus documentos e os coloco em minha bolsa.

Decido ligar para John, mas o mesmo não atende, então apenas jogo o celular na bolsa e saio ao encontro de Lauren.

***

Minha irmã trabalha em um escritório de advocacia no centro da cidade. A fachada é simplesmente maravilhosa com seu enorme muro de blindex com luzes iluminando as grandes letras que estão no topo do pequeno lugar: "ADVOCACIA" e umas letrinhas minúsculas que eu, uma míope não consigo ler de onde estou, mas a beleza da fachada não é nada comparado ao que encontramos dentro.

Logo quando entramos, nos deparamos com um enorme balcão de madeira maciça e dois sofás brancos.

A única parede vermelha que existe aqui, chama minha atenção para o que está escrito: BRUNO GARCEZ. Imagino que seja o dono desse lugar, o meu, se Deus quiser, futuro patrão.

Lauren trabalha na limpeza desse lugar há anos e sempre me falou muito bem do seu chefe, o que me faz criar muitas expectativas com o trabalho.

Sento-me em um dos sofás e decido mandar uma mensagem para Lauren.

* Mensagem on *

Lauren, estou aqui.

* Mensagem of *

Ouço o mesmo toque do celular de Lauren. Vem da única sala que existe aqui.

Escuto alguns sussurros e decido me aproximar da porta.

"Minha irmã chegou Bruno, você precisa atendê-la. Não quero que ela saiba da gente ainda." — ouço quase em um sussurro.

Coloco meus ouvidos ainda mais contra a porta para ouvir melhor, até que alguém a abre me fazendo cair com tudo ao chão.

A sala que tenho em meu campo de visão é enorme. Existe uma mesa com um computador e vários papéis espalhados por ela. Atrás, tem uma prateleira cheia de livros e logo do lado, três gavetas cinzas que parecem guardar documento.

Olho para a frente e vejo Lauren me olhando espantada e logo atrás dela, com os braços em sua cintura vejo tal do chefe, que não parece ser só isso, né?

"Hmmm... Então, você não quer que eu saiba de que mesmo?" — faço-me de desentendida.

"Bom, vejo que a mulher que quer ser minha secretária, tem a mania de ouvir conversas atrás da porta... Isso não é bom." — diz o moreno alto, tirando seus braços da cintura de Lauren.

"Vejo que o homem que poderia ser meu patrão está pegando minha irmã." — respondo irônica.

Vejo a expressão de Lauren mudar de espantada para envergonhada, então me levanto do chão, dizendo:

— Para, né? O que eu tenho haver com a sua vida, Lauren? Tu faz o que quiser, mulher! Estou brincando. Só me aproximei da porta para ouvir, porque ouvi o toque do seu celular vindo aqui de dentro.

"É... Ah... Entendi. É... Depois eu te explico tudo, tá? Converse com Bruno agora." — gagueja saindo da sala em seguida.

Olho para Bruno com uma expressão debochada e o mesmo diz:

— Muito prazer. - estende a mão pra mim, o cumprimento - Sou o Bruno. E você é Angelina, certo?

"Certo, senhor Bruno." — falo ainda debochada.

Se tem algo que eu não consigo controlar é o meu deboche. Não dá, sério...

"Bom... Então, sente-se." — fala puxando uma cadeira para mim.

Sento-me e então a entrevista começa.

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