11 CAPÍTULO

2.9K 119 0
                                    


— Bruno: Desculpa por eu ter te olhado daquele jeito.
— M. Karolinna: Você é um idiota.
— Bruno: Não pára assim com teu pai, Karolinna.
— M. Karolinna: Falo sim. Sabe por quê? Porque você é. Vai dizer que quando você era menor você nunca foi pra uma viela com uma menina?
— Bruno: Fui, mas eu sou homem, e tu é mulé! Tem que ter vergonha na cara.
— M. Karolinna: Além de idiota é machista — Ela riu cínica — Se você tem direito de fazer isso, eu, não só eu mas todas as mulheres do mundo, temos.
— Bruno: Sou machista mermo, tu tá cansada de saber disso! Eu não quis te olhar daquele jeito — Ela me interrompeu
— M. Karolinna: E por que olhou?
— Bruno: Foi no impulso. Tu num sabe que eu só falo merda bolado, Maria Karolinna? Porra, velho, colabora.
— M. Karolinna: Já tô colaborando muito de tá falando contigo.
— Bruno: Beleza, quer ir embora? Vai! Mas depois não fala que eu não tento me reaproximar de tu! — Disse quase gritando depois de sair de perto, encarando ela

A Karol levatou da cama, me encarou e foi saindo do quarto, mas parou de porta e ficou uns segundos lá, depois virou e veio me abraçar. Abracei ela de volta e até pegar ela no colo eu peguei. Que saudade quando ela era pequenininha e só abraçava eu a mãe, velho.

— M. Karolinna: Eu te amo pra caralho, pai, mas tenta se controlar pra não fazer essas coisas... Machuca — Disse me olhando
— Bruno: Eu não gosto de ver ninguém perto das minhas piveta não. Muito menos o cara lisa do Luizinho perto de tu.
— M. Karolinna: Mas eu gosto dele.

Arregalei os olhos e comecei a coçar a cabeça e andar de um lado pro outro bufando, de cabeça baixa. Melhor isso do que eu falar umas quatro coisa que ela num ia gostar.

— M. Karolinna: Tem lugar pra vocês dois no meu coração — Disse rindo
— Bruno: Sou tão grande que posso ocupar os dois — Disse seco, ainda andando pra lá e pra cá
— M. Karolinna: Ai meu Deus — Disse ainda rindo, me abraçando por trás
— Bruno: Vai abraçar o corno do Luizinho, sai — Disse depois que soltei ela
— M. Karolinna: Olha que eu vou, ein — Disse cínica
— Bruno: Então vai!

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora