CAPÍTULO 84

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BOA LEITURA ❤

— Bruno: Tô ligado que eu tenho que parar com isso, Karolinna, mas porra, eu num consigo, velho! Minha mente é louca mermo! Imagino mil fita aqui, até tu trepando com o Luizinho eu já imaginei! Eu fico calado só imaginando as coisas! Imaginando tu fazendo com ele tudo o que eu faço com a Fê! Caralho, se tu soubesse a minha preocupação por tu, tu num me culparia não! Eu num vi tu nascendo não, mas eu acompanhei teu bucho todinho! Tua mãe engravidou com 15, e tinha teu corpo, era mais cheia que tu pouca coisa, aí eu fico imaginando tu com 12, com um buchão, fazendo um cesária! Dói na minha cabeça, Karolinna!
— M. Karolinna: Existe mil e umas formas de prevenir gravidez, tá? Eu não conheço muito bem, mas se acontecer de eu transar, a primeira pessoa que eu vou falar é com a mamãe, pra ela me ajudar, e a segunda pessoa é você! Eu amo você pra caralho, pai! Eu sei que dentro de tu, tem um pouco de ciúmes no meio dessa neurose, ciúmes de ver tua bolinha com um menino, ciúmes de me ver abraçada, beijando outro garoto, sem ser você, mas o Luizinho nem qualquer outro menino vai substituir você! Você é meu pai, querendo ou não, não tem como esquecer você — Interrompi ela
— Bruno: Se tu falar mais uma palavra eu quebro teus dentes, velho, tá me fazendo querer chorar.

Ela sorriu, veio até eu e me abraçou. Peguei ela no colo e abracei ela com força. Como eu queria que ela nunca crescesse pra só abraçar a mim, só beijar de homem eu e os irmãos... Essa é a parte ruim de ter filha. Vai chegar um moleque querendo tomar ela de tu, e porra, eu num tô pronto pra deixar ninguém tomar minha filha de mim não. Ficamos uns minutos lá na casa do Luizinho, pra eu me recuperar da crise de choro, depois nós voltamos pra mansão.

— Bruno: Desculpa por desconfiar tanto de tu, mano. Mas como tu me conhece, preciso falar mais nada, né?! Desculpa mermo, eu num queria não, mas o instinto é mais forte — Disse ainda na garagem
— M. Karolinna: Eu entendo, mas não aceito. Você ainda tem que parar com isso.

Entramos em casa. Os pivetes ainda tavam aonde eu deixei e a Fê tava dormindo. A Ka subiu e foi ficar com as irmãs dela na varanda e eu fiquei na sala com a Bia e a Babi.

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora