CAPÍTULO 122

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A Rafa, o Pedrinho e o Samuca entraram logo depois que ele entrou, e ao ouvir ele gritando, vieram correndo ver. Parecia coisa de outro mundo. Explique tudo, desde o começo, quando tava indo procurar o Luizinho ou o papai, até quando coloquei o pé em casa, uns 10min atrás. Ele começou a rir, dizendo que essa era a filha dele, blablabla. Ele ia falar mais, mas eu comecei a gemer de dor propositalmente pra ele me levar pra algum canto. Fomos todos pra casa de uma enfermeira que mora aqui, e ela mexeu no meu pulso e disse que tinha que levar pro hospital, aí a parada ficou louca porque o painho não pode entrar em canto público, só a mamãe, e olhe lá, que ela ainda corre risco de denunciarem ela.

— M. Karolinna: E agora?
— Luizinho: Eu levo ela. Quer?
— Bruno: Não — Disse seco
— M. Karolinna: Pai, deixa de ser fresco, eu ein!
— Bruno: De qualquer forma ele não pode porque ele é de menor, num pode assinar os documentos.
— M. Karolinna: Af, e agora? Tá doendo esse shit!
— Rita: Quer que eu leve ela? Mas vai demorar um pouco pra passar um táxi ou pra eu ir pro ponto de ônibus...
— Bruno: Eu levo tu. Bora.
— Samuel: Deixa eu ir?
— P. Lucas: Eu também vou!
— Rafaella: Eu também, papai!
— Bruno: Tem que levar vocês tudinho mermo, né?! Se a mãe de vocês chegarem e os três tiver sozinho, ela me mata! Bora.

Agradecemos a moça e entramos todos no carro. Avisei pro Ramonzin — o "sub" — que o papai ia se ausentar e que era pra ele ficar de olho em tudo, e qualquer coisa avisasse. Avisei também que era pra mandar uns soldados pro hospital. 18h30, chegamos no hospital. Meu pulso nem doia mais, mas as vezes dava umas puladinhas. Todos ficaram no carro, só a Rita e eu entramos no hospital, na urgência, e logo fomos atendidos.

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora