CAPÍTULO 104

2.6K 83 0
                                    

BOA LEITURA ❤

Ele sorriu, me deu um selinho e me abraçou pelo pescoço; deitou na cama e me puxou pra deitar em cima dele. Ele estava sem cueca, e ainda dava pra sentir o pau dele, e pra não excitá-lo depois "rejeitá-lo", eu sai de cima dele e deitei do lado. Cobri a região pélvica dele com o cobertor, passei meu braço por trás do pescoço dele e fiquei mexendo na orelha dele.

— Luizinho: Isso dá sono, Karol...
— M. Karolinna: E daí?
— Luizinho: Daí que eu vou acabar ficando manhoso — ele riu nessa parte — e dormindo.
— M. Karolinna: Pensei que queria dormir comigo.
— Luizinho: E se alguém amanhã me ver aqui?
— M. Karolinna: Eu tranquei a porta e sempre durmo de porta trancada, eles não iam desconfiar disso. Mas já que tu falou disso, vou colocar o despertador pra tu ir antes de geral acordar.

Fiz isso e depois apaguei a luz do quarto. Pedi pro Luizinho vestir a cueca, que aquilo de fora tava me dando agonia e mesmo falando que não gosta de dormir com o pau dele preso, ele vestiu. Ficamos conversando, e como eu sou muito tagarela, de umas mil palavras, oitocentos eram minhas — risos. Falei pra ele do que meu pai fez quando viu a nossa foto de mais cedo, que ele surtou, pensou que a gente tinha transado, foi na casa dele, revirou tudo atrás de provas que eu transei e não achou, aí ficou todo sonso — assim como o Luizinho quando eu contei isso. Eu já disse a vocês que eu a-m-o quando mexem no meu cabelo? Tipo, mexer alisar, não mexer bagunçar, pentear com as mãos, aí eu odeio! O Luizinho ficou mexendo no meu cabelo até eu dormir — e eu mexendo na orelha dele.

— Fernanda narrando —

Acordei no outro dia 6h, antes de geral. O Ninho tinha dormido igual uma pedra, uma prova disso é que ele tava na mesma posição que eu dormi, e que estava com a boca aberta, quase babando. Fechei a boca dele devagar pra ele não me acordar e me comer — no sentido de falar mesmo, tá (risos) — e sai dos braços dele depois de muito sufoco. Se tem uma pessoa que tem medo de me perder é o Ninho, porque ele só dorme se for agarrado a mim, quase me matando asfixiada. Enfim, fui no banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes, penteei o cabelo e prendi em um rabo de cavalo, e sai do quarto sem fazer barulho. Fui no quarto de todos os pivetes e todos estavam dormindo. Parecem uns anjos dormindo... Quem vê pensa que acordados são quietos.

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora