No Alto do Morro. •4° Temporada•

CAPÍTULO 112

— Bruno: A gente tá falando dela, não das minhas antigas putas! Faz mais de quinze anos que eu não tenho isso, pára de jogar na minha cara, beleza? Aliás, ela falou pra tu e tu num falou pra mim? — Disse encarando ela
— Fernanda: Ela não disse, eu vi! Se dependesse dela, a gente não ia saber, né, Karolinna? — Olhei pra Karolinna e ela assentiu — E tu vai pra onde — Disse de braços cruzados
— Bruno: Procurar o Luizinho! Ela não quer chamar ele aqui, eu vou atrás dele!
— M. Karolinna: E tu vai fazer o que com ele?
— Bruno: Quem sabe?!
— Fernanda: Karolinna, chama o Luizinho.
— M. Karolinna: Ele vai bater no garoto, mãe!
— Fernanda: Ele bate em mim, mas não bate nesse moleque! Chama logo!

A essas alturas, a Fernanda já tava me segurando pelo braço. Eu parecia estar calmo, mas por dentro... Porra, uma briga em dois dias seguidos por causa desse moleque! Maria Karolinna tem vergonha na cara não é? Ela chamou o Luizinho e em menos de 5min, ele chegou. Fui abrir o portão e já abri metendo um soco na cara dele.

— M. Karolinna: Mãe, você disse que o papai não ia bater nele! — Disse enquanto corria na minha direção
— Luizinho: Valeu pela recepção! — Disse com a mão no nariz, me encarando
— Bruno: Tá me encarando por que? Tá se achando macho agora? Tu é um moleque, rapá!
— M. Karolinna: Pai, pára!
— Bruno: Fica na tua que eu tô conversando com ele!
— Luizinho: Se tu tá falando sobre que eu dormi aqui hoje sem tu nem a patroa saber, é porque se tu pedir tu num deixa! A patroa pode até deixar, mas tu não!
— Bruno: Porque a Fernanda acoita tudo que a Karolinna faz!
— Fernanda: Porque se eu falar pra tu, tu vai arrancar o couro dela!
— Luizinho: Tu vai deixar por acaso eu namorar ela numa boa? — Disse se referindo a Karol
— M. Karolinna: Pai, por favor...!
— Bruno: Namorar? Uma porra! Tu quer é comer a Karolinna, só isso que tu quer!
— Luizinho: Se eu só quisesse comer eu já tinha comido, patrão! Já tinha segurado ela, feito o caralho a quatro, mas não, eu amo ela! Ontem ela não quis transar, e eu até fiquei puto porque não gosto que me neguem algo, mas eu respeitei ela, eu num vou obrigar! Quem ama espera!