CAPÍTULO 165

2.3K 81 0
                                    

165

Ele foi pro banheiro com raiva e eu me virei. Cada uma! Ele anda o dia quase todo dia, o dia todo, sem camisa pelo morro e eu não posso ir do jeito que eu quero pro baile, que é uma vez na semana, toda sexta? Pelo amor, né? Continuei a fazer minha make e poucos minutos depois, o Ninho entrou de novo no closet e começou a se vestir. Não falou algo comigo, e nem eu com ele. Quando terminou de se arrumar, saiu do closet. Alguns minutos depois, terminei minha make. Passei perfume, os acessórios, calcei o salto, peguei uma bolsinha e meu celular e passei de quarto em quarto pra ver se tinha alguém se arrumando ainda — e não tinha. A Rafinha, que tava na minha cama jogando no meu celular, já não estava mais. Já deve ter descido com o pai. Desci as escadas e todo mundo tava na sala. Eram 18h30. O baile começava 19h. Estávamos até pontuais, viu?

— Bianca: Mãe, tu sabe que a Karol arrancou o grelo daquelas duas vagabundas que mexeram com ela?
— Fernanda: Hã?
— Bárbara: A Karol, hoje de tarde, arrancou o grelo com a faca da Rhayanny e da Willyane.
— Fernanda: Sério, Ka? — Disse sem acreditar
— M. Karolinna: Sério. Elas mexeram comigo e eu fiquei sem poder me defender por causa do gesso, aí hoje mais cedo peguei logo as duas de uma vez só. Deixa eu contar do começo: a gente, a Rob, a Babi, a Bia, a Dani e eu tava indo pra boca pelo mesmo caminho de sempre. Aí nesse caminho é a casa da Rhayanny. Aí a gente nem tava perto e ela já começou a falar merda, aí a gente ainda discutiu aí a Bia disse que antes da Rhayanny bater em mim, batia nela, aí a puta lá mandou a Bia ir pra cima dela, e a Bia foi, aí eu fui em cima da Willyane, dei uns cacete nela, depois fui pra cima da Rhayanny, aí depois quando estavam meio doidona, no mundo da lua, a gente levou ela pra dentro de casa, aí as meninas sentaram elas no sofá com as pernas e as mãos amarradas, aí foi nessa hora que eu pedi pra tu mandar o papai mandar os guris irem pra lá, aí eu pedi pra eles amarrarem elas deitadas sem calcinha, aí a Rhayanny ainda ficou tirando onda, não calava a boca, ficava desafiando, aí eu passei a faca na língua dela, mas não cortei, aí depois eu desci e cortei o grelo dela, e fiz ela mastigar e engolir! E fiz a mesma coisa com a Willyane — Falou devagar
— Fernanda: Poxaaaa! Sério, Ka?!?
— M. Karolinna: Sério, né? Eu ia inventar isso tudo?
— Fernanda: Filha de Fernanda e de... daquele imprestável mesmo — Disse apertando as bochechas dela
— M. Karolinna: Tenho que defender minha honra, né? Ninguém bate em mim sem eu retrucar não!

Reta Final 💔

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora