No Alto do Morro. •4° Temporada•

CAPÍTULO 151

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A Ka olhou com cara de "me poupe" e saiu do quarto.

— Bruno: Se fosse eu gritando ela num vinha, agora como é a mamãezinha ela num instante vem — Disse com ciúmes
— Fernanda: Ela sabe que quando eu bato em tu que tu grita é porque tu fez merda.
— Bruno: Aí tu tá dizendo que eu bato em tu do nada?
— Fernanda: Nem bater em mim tu bate mais, né. Não é doido pra fazer isso.

Ele me encarou, levantou da cama e foi pro banheiro. Levantei da cama, sai do quarto e passei no quarto de todos os pivetes. Alguns já tinham pêgo sua mochila e casaco; outros não, e eu peguei de quem tava faltando. Desci a escada e coloquei tudo perto do sofá — e os casacos em cima do mesmo. Conferi os dentes de cada um — menos da Helena e do Samuel, que eu ajudei-os a escová-los — e fiz trança no cabelo de todas as meninas. Pouco depois o Bruno desceu, já chamando todos pro carro. Dei um beijo na testa de todos e fiquei olhando-os pela janela que dá pra varanda/garagem até saírem da mansão, depois fui tomar meu café. Assim que terminei, lavei os poucos pratos que tinham e subi as escadas. Arrumei o quarto de todos os pivetes e o meu, tomei banho, me troquei e penteei o cabelo. 7h10, o Bruno chegou.

— Fernanda: Que rápido — Disse assim que o vi entrar
— Bruno: Sai de casa 6h15, né, fia — Disse tirando a camisa e indo pra cozinha
— Fernanda: Pode pegar essa camisa quando terminar de comer e colocá-la no seu devido local. Já arrumei a casa.
— Bruno: Arruma de novo — Disse me olhando cinicamente pelo vão entre a cozinha e a sala de estar

Encarei ele, mostrei o dedo do meio e subi as escadas. Entrei no quarto da Rafa e ela tava dormindo, toda esparramada na caminha e com o cobertor cobrindo apenas sua cintura. Ninho é quem dorme assim! Sorri e a deixei dormir mais. Se não acordar sozinha até 8h, acordarei ela. Desci as escadas e fiquei na sala, conversando com o Bruno, que tava comendo metade da cozinha enquanto falava comigo.