CAPÍTULO 36

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BOA LEITURA ❤

O Luizinho bem me obedeceu, mas me empurrou. Quase cai de cara no chão, mas me apoiei no muro. Virei de frente pra ele, morta de raiva.

— M. Karolinna: Tu me dá nojo às vezes, na moral, Luíz.
— Luíz: Tô pouco me fudendo pro que tu acha de mim. Vaza, Karolinna!
— M. Karolinna: Só porque tu tá mandando eu vazar eu vou ficar aqui — Disse e sentei no muro (menos de 1m de altura)
— Luíz: Não vai sair por bem?
— M. Karolinna: Nem por mal — Disse de braços cruzados

Ele veio até eu, me levantou pelos braços e foi me conduzindo na frente dele escada à baixo até a entrada da viela. Me soltou e foi subindo. Ri cínica.

— M. Karolinna: Luíz, volta aqui.
— Luíz: Vai tomar no cu — Disse subindo as escadas
— M. Karolinna: Vou nada. Quem vai tomar no cu agora é tu.

Já que você diz que não tem medo do meu pai, vamos ver agora. Às vezes é preciso usar o cargo que meu pai tem nesse morro. Só uso em últimos casos, e esse é o último caso. Eu chamei ele e ele não veio. Eu que não vou ficar adulando. Chamei um soldado que tava passando na moto e pedi a ponto 40 dele emprestada. Fui com ela pronta pra atirar, no meu quadril, à mostra mesmo. Subi as escadas e o Luizinho tava sentado num banco. Botei o cano da pistola na nuca dele. É bom ele não me abusar muito porque eu tenho coragem de atirar.

— Luizinho: TÁ LOUCA, VELHO? TIRA ESSA PORRA DAÍ! — Gritou me encarando pelo lado do olho, já que tava olhando pro lado e não diretamente pra mim
— M. Karolinna: NÃO GRITA, CACETE — Disse e dei um "tapa" com o cano da arma na cabeça dele — LEVANTA O CU SECO DAÍ E DESCE!

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora