No Alto do Morro. •4° Temporada•

CAPÍTULO 150

150

Foi aí que eu lembrei dos chupões e corei de vergonha. Soube disso sem nem precisar me olhar no espelho. Percebi que a Karol queria rir, mas deu uma mordida no misto.

— Fernanda: Ai que curiosidade, Bárbara, vai tomar teu café vai, eu ein — Disse arrumando as lancheiras dos menores
— Bárbara: Mas por que eu não posso saber? — Perguntou novamente com a boca quase que cheia
— M. Karolinna: Não queira saber, Babi — Disse sarcastimente, e deu outra mordida no misto

Aparentemente só a Karol tinha entendido o surgimento dos chupões. Ninguém mais falou algo sobre os mesmos, muito menos eu. Quando terminei de arrumar as lancheiras da Leninha e do Samuca, fui ajudá-los a escovar os dentes. Os outros sabiam fazer isso sozinhos, eu só conferia depois. Depois de fazer o que disse, mandei os dois descerem e fui no meu quarto. Olhei no meu celular e eram 5h55. Pensei que já eram 6h15, como passou devagar a hora! Fiquei de quatro do lado do Bruno e comecei a enxê-lo de beijo pelo rosto e pelo pescoço. Logo ele acordou, sorrindo, meio safado.

— Fernanda: Bom dia, amor — Disse e sorri
— Bruno: Ótimo — Disse levantando pra me olhar de quatro, e depois deitou — Vem cá, vem — Disse e colocou o braço no meu pescoço

Me puxou pra cima dele e eu fui com tudo, com o peito esquerdo sobre o peitoral dele.

— Fernanda: AAAAAAI, NINHO — Gritei gemendo de dor, deitada do lado dele, com a mão no meu peito
— Bruno: Que foi? — Disse olhando sem entender
— M. Karolinna: QUE ISSO AÍ EIN? — Gritou no corredor — Cê tá fazendo o que com minha mãe? — Disse na porta do quarto, encarando o Ninho
— Fernanda: Ele fez nada, só me puxou com tudo, aí eu cai com o peito sobre o peito dele.
— M. Karolinna: Ai minha pedrinha — Disse fazendo cara de dor, com a mão sobre o peito dela
— Bruno: Tem nem peito tu pra tá fazendo careta.
— M. Karolinna: Mostro já o não tem!
— Bruno: Eu não, só me interesso pelo da Fê — Disse e me abraçou pela coxa, com a cabeça sobre meu peito