CAPÍTULO 124

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— Eduarda: Qualquer coisa pode bater nela.
— Fernanda: Bater é uma coisa que eu amo fazer! E não tem isso de "pode", eu vi essas duas digamos que nascendo, tenho direito — Disse zoando com a Dani e a Sô — Tchau, meninas. Até depois.

Sai com a Leninha no colo e segurando a mão da Dani, que foi segurando a mão da Sô, e assim vai: um cordão. Entrei no carro com todas e a Leninha foi no colo da Soraia. Em menos de 10min cheguei no hospital, que era perto. Formamos o mesmo cordão, tipo no shopping, e fui pra recepção. A recepcionista olhou com cara de "eita que essa gosta de parir" e depois olhou pra mim, constrangida pela cara que fez.

— Recepcionista: Boa noite! Posso ajudar?
— Fernanda: Pode sim! Entrou alguma Maria Karolinna na emergência aqui hoje, pela noite?
— Recepcionista: Entrou sim, há mais ou menos 20min. Por que?
— Fernanda: Eu sou a mãe dela.
— Recepcionista: Você tem documento?
— Fernanda: Ela tem cadastro aqui, deve ter dito.

Ela me perguntou o número de cadastro dela, e eu disse, aí outra mulher me conduziu até onde a Karol tava. Entrei lá com todas as meninas, que "pularam" em cima dela pra olhar. Pela cara que a Karol fez quando eu entrei, eu já sabia que tinha sido treta. Ela fez raio-x, depois engessou o pulso. A fisioterapeuta disse o que era pra fazer e não fazer, os cuidados e tal, depois fomos pra casa. Ia ficar com aquilo um mês e meio. O Bruno veio atrás, no outro carro. Mandei a Sosô ligar pra mãe dela pra avisar que tava tudo bem e que estávamos indo pro Alemão. No caminho, perguntei o que tinha acontecido.

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora