12 CAPÍTULO

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A Karol riu mais ainda e eu parei de andar pra um lado e pro outro e encarei ela.

— Bruno: Não zoa da minha cara, Karolinna.
— M. Karolinna: Tu é muito ciumento!
— Bruno: Sou mermo, e tô pouco me fudendo se tu num gosta do pai que tem!
— M. Karolinna: Eu mais que gosto de tu, pára com isso — Disse e me abraçou
— Bruno: Ainda tô bolado. Sai — Disse depois que soltei ela e fui saindo do quarto

Descemos as escadas, e eu tive que escutar a risada cínica dela até o camarote de novo. Voltei com a Fernanda também. Sentei onde tava antes de ir pra casa e continuei a beber.

— Bruno: Senta aqui, bruxa — Disse pra ver a Fê ainda tava bolada comigo
— Fernanda: Quem é essa? — Disse me encarando
— Bruno: A pessoa que falou "quem é essa" — Disse encarando ela também
— Fernanda: Como tu vai sentar no próprio colo? — Disse cínica, com o queixo na mão
— Bruno: Ah carai, num fode — Disse e puxei ela pelo braço pro meu colo

A Fê se indireitou no meu colo, tomou o ice da minha mão e dei uma bicadinha. Olhei ela feio.

— Bruno: Tem um monte ali — Disse e "apontei" com a cabeça pro frigobar
— Fernanda: O seu tá mais perto — Disse e me deu um selinho
— Eduarda: Folgada igual calça de palhaço — Disse cínica
— Fernanda: Arengueira feito uma criança — Disse cínica
— Eduarda: Fruta madura demais apodrece — Disse e deu um beijo no ombro
— Luíza: Vai, Eduarda Lispector — Disse rindo
— Fernanda: Vai tomar no cu — Disse rindo também
— CR: Mulé é tudo louca da cabeça, véi. Entendo não.
— Duca: Se alguém fizesse um livro explicando sobre mulé, eu lia todinho — Disse cínico
— Eduarda: Lia nada, Eduardo. Tu é outro folgado.

As mina ficaram com a gente uns minutos, depois desceram pra dançar. Fiquei só olhando a Fernanda de longe.

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora