CAPÍTULO 77

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BOA LEITURA ❤

— Luizinho: Volta aqui, velho — Disse depois de uns minutos
— M. Karolinna: Tô bolada contigo.
— Luizinho: Por que? — Disse vindo pra sala
— M. Karolinna: Porque tu é um fresco.
— Luizinho: Sou fresco porra nenhuma. Tu que é, bola por tudo.
— M. Karolinna: Eu não sou fresca.
— Luizinho: É sim!

Ele me pegou no colo de cabeça pra baixo, com o meio das minhas pernas quase que na cara dele e eu comecei a gritar. Me segurei na cintura dele e fui gritando até o quarto, onde ele me jogou na cama e deitou do outro lado. Belisquei o dedão do pé dele e o encarei, que riu e me puxou pelo braço pro lado dele. Reclamei que ele tava grudando, e ele foi tomar banho, "ficar cheirosão pra mim". Ri e ele foi pro banheiro, tirando a cueca no caminho. Uns minutos depois, ele voltou, sem cueca, tomado banho. Gritei assustada, me deitei de bruços na cama e enfiei a cara no travesseiro.

— Luizinho: Nunca viu homem pelado, não?
— M. Karolinna: Não, só meus irmãos, e é bem diferente o orgão genital deles pro seu, né?!
— Luizinho: Nunca viu do teu pai não?
— M. Karolinna: Não, é nojento.
— Luizinho: Se tu sabe que é nojento é porque já viu — Disse cínico
— M. Karolinna: Nunca vi real, mas já vi ilustrações, ok. Em livros de ciências têm uma parte falando sobre orgãos genitais.
— Luizinho: Fico mó felizão que a primeira pica de verdade que tu viu é minha — Disse e riu — Pode virar já, já tô de cueca.

Me virei devagar, olhando-o pelo canto do olho, e ele já tinha vestido a bermuda. Me deitei de banda e me cobri com o lençol da cama mesmo. Logo o Luizinho chegou pulando na cama. Deitou de banda na minha frente e me puxou pra mais perto dele.

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora