CAPÍTULO 65

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BOA LEITURA ❤

— Rafaella: Por que não pode?
— Fernanda: Porque ela pode ficar agitada, e é pra ela ficar quietinha.
— M. Karolinna: Ela corre risco de vida?
— Fernanda: Eu perguntei, mas o veterinário não respondeu nem fez cara de nada.
— Bárbara: Quando a gente pode ir ver ela?
— Fernanda: Amanhã pela tarde.

Depois disso, fomos fazer o registro, aí fomos pra casa. Primeira vez em oito anos que chego em casa e não fico com as pernas arranhadas. Eu não quero perder a Belinha tão cedo! É muito injusto isso!

— Fernanda narrando —

Minha primeira cachora que tive foi a Belinha. Sim, gente, quando eu era pequena nunca tive um cachorro. Tipo, eu fiquei mó triste de sair do veterinário e deixá-la lá, sozinha. E se ela acordar bem e não tiver ninguém lá com ela? Mais uma noite que eu não durmo. Ao chegarmos em casa, a Karol subiu. Ela era a mais triste. A Bia desceu com o Samuca e a Leninha. Antes de me enxerem de perguntas, eu já expliquei tudo que aconteceu, e eles também ficaram triste. O resto do dia foi mó deprimente, e eu fui dormir às 20hrs. Fui a primeira a dormir.
No outro dia, segunda-feira, acordei 4h30 da madrugada, sem despertador. Dei um beijo no Ninho, fui no banheiro, escovei os dentes, fiz xixi, tomei banho, me troquei e fui no quarto da Rafa. Vi se ela tava de xixi — e tava — e troquei a fralda dela, sem ela acordar. Passei no quarto dos outros pivetes e estavam todos dormindo. Fiquei sentada na varanda, olhando o sol raiar, e 5h30, fui fazer o café da manhã. 6h, acordei os pivetes tudinho — menos a Rafa. Ajudei todos a tomarem banho e se arrumarem, coloquei o café de todos, fiscalizei escovando os dentes, depois levei pro colégio. 7h30, já tava de volta. O Bruno já tava acordado.

— Fernanda: Bom dia — Disse abraçando ele, e dei um beijo no peito dele
— Bruno: Por que não me acordou pra levar eles pro colégio?

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora