CAPÍTULO 46

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BOA LEITURA ❤

— Luizinho: Pô, véi, me dá um abraço, na moral...
— M. Karolinna: Não fode, Luíz. Vaza daqui.

Ele continuou me olhando com aquela carinha de cachorro de sem dono, e eu não aguentei. Às vezes meu core fala mais alto. Botei o celular no bolso do meu short e abracei o Luizinho. Eu apertava, ele apertava... é tão bom abraçar ele, só perde pro abraço do papai. Aquele ali ninguém supera, velho.

— Luizinho: Te amo, Ka — Disse e deu um beijo na minha cabeça
— M. Karolinna: Meu pai te machucou muito?
— Luizinho: Tô todo moído aqui. Meu nariz, eu fui no posto pra colocar essa porra. Dói pra caralho.
— M. Karolinna: Eu até pederia desculpa, mas quem começou a falar do meu pai foi tu. Tu sabe que eu fico bolada quando falam da minha família.
— Luizinho: Deixa eu pedir pro seu pai pra gente ficar... Sem tá escondido... É foda pra carai. Fode até pro teu lado.
— M. Karolinna: Aí você quer graça, né? Ele digamos que não sabendo, fica imaginando, imagina sabendo?!
— Luizinho: Melhor do que tu tá saindo escondida. Pode ser até no quintal da sua casa, no quarto, sei lá, mas escondido é foda.
— M. Karolinna: É, mas no caso, o meu pai vai ficar olhando. Se tu sentar do meu lado, ele já fala. Tu num conhece meu pai, não?
— Luizinho: Ai carai, num bota coisa no meio. Diz logo: posso ou não?

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora