CAPÍTULO 32

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BOA LEITURA ❤

Tirei a Babi de cima de mim, levantei da cama e fui pra sacada. Ele tava sentado num poltrona, e eu parei na porta.

— Bruno: Entre, minha fia! Tá com medo?
— Fernanda: Fale!
— Bruno: Foi tu que falou comigo!
— Fernanda: Eu tô esperando você dizer com o que quer ajuda.
— Bruno: Na porra desse curativo.

Entrei de vez na sacada, peguei a caixa de curativo e comecei limpando com algodão e alcool o lugar que a bala pegou de raspão. Depois fiz o curativo.

— Fernanda: Mal agradecido.
— Bruno: Valeu, Fernanda! — Disse seco
— Fernanda: É aos teus filhos que tu tem que agradecer, não a mim.
— Bruno: Eles fizeram algo pra mim?
— Fernanda: Não, mas tentaram. Eles queriam te ajudar.

Não esperei ele responder e sai com a caixa de curativo, que coloquei na gaveta do armário do banheiro e voltei pra cama. Deitei onde tava e a Babi voltou pra cima de mim. Quem diria, o Ninho entendeu e entrou no quarto. Empurrou a Leninha pra cima da Babi — ou seja, duas em cima de mim — e deitou no lugar dela.

— Bruno: Foi mal por ter falado com vocês daquele jeito.
— Samuel: Que jeito? — Disse sem entender
— Bruno: Por perguntrar se tu é cego, por chamar a Karol de escandalosa, por gritar com a Rafa, por mandar a Babi tapar os ouvido se tivesse incomodada... Eu tava bolado.
— M. Karolinna: O mesmo papinho de sempre "quando eu tô bolado, eu só faço merda".
— Bruno: E é mentira? Só faço merda mermo. Tratei cês mal pra carai.
— Bárbara: Depois que a tia Fê fala isso, tu se dá conta, né?
— Bianca: Se a mamãe não tivesse falado, ele não taria aqui.

No Alto do Morro. •4° Temporada•Onde histórias criam vida. Descubra agora