Capítulo 19

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Chega o sábado e me acordo às 10h00. Olho para o lado e meu celular está bipando. É mensagem de Rodrigo. Depois de um sono reparador e do pequeno esforço que o vi fazer ontem, devo confessar que minha raiva diminuiu bastante, mas ainda haviam muitas coisas a serem esclarecidas.

Bom dia, minha princesa!

Bom dia, prof!

Aceita almoçar e passar o resto da tarde comigo?

Eu realmente não esperava por isso, mas devo confessar que meu coração saltitou feliz ao ler essa mensagem. Respondo sem deixar transparecer minha alegria.

Aceito.

Te pego às 11h30. Beijos!

Não respondo mais. Dou um pulo imediato da cama e vou procurar o que vestir.
Tomo um banho e me arrumo toda.

Deixo meus cabelos soltos, faço uma maquiagem básica e espero

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Deixo meus cabelos soltos, faço uma maquiagem básica e espero. Exatamente às 11h30, recebo uma mensagem.

Estou te esperando na esquina.

Que pontual! Desço e digo a minha mãe que almoçarei na casa de uma das minhas amigas líderes de torcida e que voltarei tarde. Ela concordou e pediu para que entrasse em contato a qualquer sinal de problema.
Caminho até a esquina e lá está aquele carrão. Entro e cumprimento ele com um abraço e ele vira o meu rosto, me dando um beijinho.

— Você está linda, princesa! — ele diz olhando pra mim, parecendo estar encantado.

— Você também está lindo, professor! — e realmente estava, não era nenhuma surpresa. Sempre muito bem trajado, com uma pólo azul, calça jeans clara e óculos escuro, estava de tirar o fôlego.

— Não tem porque você me chamar de professor. — ele diz.

— É o que você é, não é? Meu professor. Você disse isso na minha casa e a Patrícia fez questão de reforçar que eu lhe tratasse como tal.

— Mas apenas na escola, você sabe que lá é diferente. — ele responde. 

— Eu sei.

— E por falar nisso, vamos pôr tudo em pratos limpos. — ele diz. 

— É o que mais quero.

Entramos no carro e depois de alguns minutos chegamos a sua casa. É aquele mesmo apartamento que ele me trouxera outro dia. Achei que ele me levaria a um outro lugar, mas lembro que não podemos nos expor dessa maneira, não que eu achasse ruim ir para sua casa, pelo contrário. Entramos e vamos direto para a cozinha.

— Então, o que vamos comer? — pergunto curiosa.

— Calma, que o chef fará uma surpresa. — ele brinca.

Meu querido professorOnde histórias criam vida. Descubra agora