Capítulo 41

5K 310 7
                                    

Ao chegar em frente ao seu prédio, não perco tempo. Vou correndo até o elevador, tentando cessar as lágrimas. Quando penso que me contenho, toco a campainha, vejo Rodrigo e mais vez elas escorrem pelo meu rosto. Ele sabia o motivo, por isso, me acolheu em seus braços.

— Vai ficar tudo bem. — ele diz acariciando meus cabelos, enquanto eu me afundava nos seus braços.

— Foi tudo minha culpa. — digo chorosa.

Ele me convida a entrar e me põe sentada em seu colo.

— Jhuly, olha para mim. — diz tentando secar minhas lágrimas e obedeço — Eu não me importo mais com essa droga de emprego, tudo o que eu quero agora é poder ficar com você, já perdemos tempo demais.

— Mas meus pais não aceitam. — digo tentando evitar o choro e é em vão — Eles brigaram comigo e ameaçaram te denunciar, fizeram isso no colégio e tenho medo de onde isso possa acabar.

— Temos que ter calma, sabíamos que esse dia ia chegar, só não esperávamos que fosse dessa maneira, mas nós vamos pensar em algo, eu garanto. — me consola de todas as formas.

Me acolho em seus braços até me acalmar. Eu prejudiquei muito ele, agora preciso estar, mais do que nunca, do seu lado.

— Assim que eu me formar, eu prometo que ninguém nos impedirá de ficarmos juntos. Vou largar tudo e focar em nós e na universidade. Vou ter maior idade, vou procurar um emprego, um lugar para ficar e tudo vai melhorar para a gente. — afirmo.

— É claro que nessas condições, você viria morar comigo, mas eu não quero te forçar a nada. — diz.

— Não estou sendo forçada. — digo determinada. — Eu tenho certeza do que quero. Ser feliz com você é o que mais me interessa. Só peço que espere esses meses passarem e daremos continuidade à nossas vidas, só que assumidos, dessa vez.

— Vai dar tudo certo, linda, mas se não formos mais cautelosos ainda, tudo pode vir abaixo. Você tem que se esforçar ao máximo para que pensem que nos afastamos, para que eles não façam isso de verdade, e então vamos ganhando tempo. Apesar de estar estável financeiramente, vou procurar outra coisa para fazer.

— Está bem, farei isso.

Nos abraçamos fortemente por alguns minutos, até que ele retorna a conversa.

— Você não deveria estar na escola a essa hora? — diz, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Deveria, mas eu fui suspensa.

— Como? Por que? — ele pergunta preocupado.

— Eu agredi a grávida de Taubaté. 

— A Patrícia?

— A própria. — respondo — Ela é sua substituta agora.

— Meu amor, sou totalmente contra a violência, mas, nesse caso, espero que tenha sido uma surra bem dada. — ele ri.

— Quisera eu ter pegado essa paquita do capeta de jeito, mas fui impedida por um funcionário que passava por ali na hora.

— Totalmente plausível sua raiva, mas você precisa se controlar. Chega de confusões para o nosso lado, precisamos focar no que acabamos de combinar. — ele alerta.

— Você tem razão!

— E o que você pretende fazer o resto dessa manhã? — pergunta.

— Se certo professor não se incomodar, pretendo passar com ele.

— Ah, é?  Que professorzinho de sorte esse. — ele sorri.

Começamos a nos beijar em um ritmo que, até então, era calmo. Eis que mãos bobas começam a passear pelo meu corpo, que fica queimado de desejo. O beijo começa a se intensificar e de repente, me sinto aérea, literalmente. Rodrigo havia me carregado e caminhava para o quarto.
Delicadamente, ele me coloca na cama e começa a tirar sua roupa. Eu não podia deixar por menos, comecei tirar a minha também, até ficar apenas de roupa íntima. Me olhando dos pés a cabeça, ele se aproxima, parecendo estar com sede de desejo e isso me deixa louca. Partimos para mais um round de beijos, que estava mais devastador do que o anterior. Minha bunda começou a ser apertada e receber tapas, o que fazia com que a minha amiguinha buscasse pelo amiguinho de Rodrigo. Sinto meu sutiã ser desabotoado e, logo em seguida, algo quente em um dos meus seios. Meu amado professor caiu de boca neles e mordiscava os bicos, um a um, com grande excitação. Os beijos e chupadas foram descendo, contornando a barriga, até chegar na minha região mais delicada. Rodrigo puxa minha mini calcinha com a boca e um breve arrepio corre pelo meu corpo. Com beijos delicados, o contato começa. Um dedo é metido na minha abertura e ela já começa a piscar. De repente, mais um dedo, agora querendo abrir caminho para a língua dele, que penetra quente e tentadora.

Rodrigo lambe e chupa com tanto zelo que eu quase não me aguento. Até que ele dá a cartada final, passando a língua fortemente em meu clitóris e derramo meu mel em sua boca. Ele faz questão de lamber os beiços para me provocar e sem delongas, vem pra cima de mim com a intenção de me penetrar, mas agora era minha vez. Viro por cima dele, vou até seu membro, seguro com as duas mãos e começo meu trabalho. Coloco todo na boca, levando o mais fundo que posso e sugando como se fosse uma mamadeira. Entro em um vai e vem que ele adora, lambo até suas bolas e volto para a cabeça. Então, ele me puxa para cima, me coloca por baixo outra vez e me penetra feroz. Seu ritmo é acelerado e isso me deixa morta de prazer. Prazer esse que parece insaciável. Depois de inúmeras posições, horas de adrenalina e orgasmos, caímos ofegantes um do lado do outro.

Me sinto plena outra vez. Olhamos um para o outro e damos um sorrio bobo. Ele me acolhe em seus braços e descansamos por alguns minutos. Vejo que a maldita hora de ir para casa se aproxima e me levanto para, junto de Rodrigo, tomar um banho. Foi bem relaxante, nada de safadezas. Apenas tomamos banho e saímos. Me vesti e ele queria me levar para casa, mas achei arriscado, então resolvi ir de táxi novamente.

Quando saí do apartamento, a ficha caiu outra vez. Eu estava de novo naquela confusão toda, mas precisava seguir o roteiro. Me lembro outra vez de Patrícia e, apesar da trégua, ela não perde por esperar. Minha vingança não está completa.

Meu querido professorOnde histórias criam vida. Descubra agora