Meu querido professor

Capítulo 29

Vou ao quarto de minha mãe como quem não quer nada, querendo tudo.

— Mãe, teria problema para você se eu dormisse na casa de uma amiga hoje? — pergunto.

— Que amiga? Você não disse que a Charlotte estava de viagem?

— Sim, e está, mas me refiro a outra amiga. — argumento.

— Que amiga é essa, então? Nunca vejo você falar de ninguém.

— A Cléo, lembra? Que me ajudou para o teste.

— Lembro, mas não sei não, Jhulyane. Ela não veio aqui falar comigo e eu não conheço os pais dela — ela diz.

— Por favor, mãe. Posso pedir para que os pais dela liguem e também lhe aviso qualquer coisa. — apenas falei, sem pensar como eu estaria ferrada caso ela pedisse para ligar exatamente agora.

— Tudo bem, filha, eu confio em você, mas não deixe de me avisar a qualquer sinal de que tem algo de errado. — ufa!

— Pode deixar, mãezinha, obrigada!

— Quer que eu te leve até lá? — ela pergunta.

— Não, é aqui perto, da para ir tranquilamente.

Subo para meu quarto e mando mensagem para Rodrigo.

Tudo certo, estarei te esperando às 20h, no lugar que você já sabe.

Vou me arrumar. Após um banho no capricho, procuro uma lingerie que possa me favorecer. Visto uma calcinha rendada preta e um sutiã tomara que cai preto e de renda, também. Coloco um vestidinho branco de alcinhas, com algumas florezinhas, que dá no meio das coxas, uma rasteirinha e estou pronta. Sei que a roupa é a última coisa que eu vou precisar hoje, pelo menos eu espero.

Dois minutos para às 20h00, recebo uma mensagem.

Já estou te esperando.

Desço, me despeço dos meus pais, que mais uma vez me recomendam cuidado, e vou ao seu encontro. Toda vez que vejo aquele carro, meu coração acelera, parecendo que vai pular de dentro do peito. Entro no veículo e sou recebida com um beijo.

— Oi, pra você também! — digo, após o beijo.

— Oi, meu amor, você está linda! — ele me elogia e fico toda boba.

— Amor? Então você resolveu mesmo o problema? — pergunto.

— Você é muito apressada. Eu estava planejando todo um momento para te dizer isso, mas, sim, rompi com a Patrícia.

— Que notícia maravilhosa! — levo minhas mãos ao rosto, estou visivelmente emocionada.

Ele segura uma das minhas mãos e assim vamos durante todo o caminho. Chegamos ao seu apartamento. Ele estaciona o carro e subimos. Estou tão nervosa que nem sei se é possível disfarçar. Entramos e ele nem me dá tempo de pensar e me pega desprevenida em um beijo delicioso, no seu ritmo avassalador. Rápido entro no seu jogo. Ele me ergue, cruzo as penas em volta do seu corpo e vamos para o quarto. Ele me coloca na cama e fica em cima de mim, sem depositar qualquer peso.

— Estava esperando por isso há muito tempo. — ele diz.

— Então somos dois. — respondo.

Começa, então, uma sessão de beijos. Minha empolgação era tão grande, que acabei virando e ficando em cima dele. Sem pensar, tirei sua camisa e desabotoei sua calça, antes de tirá-la, voltei a beijá-lo descompassadamente, que respondeu tirando meu vestido nesse instante. Ele para, olha para minha peça íntima e faz uma cara de lobo faminto. Termino de despi-lo. Rodrigo começa a trilhar um caminho de beijos pelo meu corpo e se livra do pouco que ainda cobria me cobria, me deixando completamente nua. Ele agarra os meus seios, massageando-os, e em seguida, abocanha um a um, me fazendo soltar alguns gemidos com as suas chupadas e lambidas. Sua mão ia descendo pelo meu corpo até atingir meu ponto fraco. Minha atrevida já estava sensível e calorosa e ele percebe isso. Depois de muito esfregar e massagear meu clitóris, podia dizer que estava encharcada. Estava ofegante, mas naquele momento senti que devia proporcionar o mesmo prazer a ele. Pego, então, seu membro com as duas mãos, massageio devagar e vou acelerando o movimento. Ele me olha surpreso, pois sabia que eu nunca tinha feito antes. O coloco na boca o máximo que consigo e começo um movimento de vai e vem, combinado com sucções. Vejo que isso o agrada muito, então, vou pegando ritmo e investindo cada vez mais.