Segunda-feira. Tudo pronto para a viagem. Enquanto meu pai coloca as bagagens no táxi, minha mãe se certifica de ter deixado tudo certo em casa. Apanho meu celular, pego pela mãozinha da Eloíse e entramos no carro. Penso em mandar uma mensagem pra Rodrigo, avisando que estou partindo, mas desisto, pois ele havia dito que arrumaria um jeito de se despedir e não o fez. Seguimos rumo ao aeroporto.
Uma hora depois, nosso voo está para sair. Embarcamos e sigo dormindo durante a viagem. Acordo em terras catarinenses. Fazemos o desembarque e vamos direto para a pousada. Durante o percurso, é possível admirar a paisagem da região, meus pais acertaram em cheio, realmente é um pedaço da Europa no sul do Brasil.
Devido o horário e o cansaço, optamos por jantar no entorno da pousada e logo em seguida voltar, para guardar energias para o dia que virá. Nos recolhemos cedo e pegamos no sono com muita facilidade.
Amanhece o dia e estamos bem dispostos. Consulto meu celular na esperança de ter recebido uma mensagem de Rodrigo, mas não acontece, porém fico muito feliz ao ver a mensagem de Charlie dizendo que suas férias estão sendo incríveis, então retorno dizendo que estou em um lugar maravilhoso e gostaria que ela estivesse junto.
Guardo o celular e resolvo turistar pela pousada. Após o café, meus pais vão dar uma volta com a Elô pela área arborizada e eu vou para a piscina, afinal, hoje faz um sol tão lindo, que seria um desperdício não se bronzear. Observo que a maioria das pessoas estão em família e estou feliz por estar com a minha, mas sentia falta de Rodrigo.
Depois de tomar sol e dar voltas o suficiente pelo espaço, me senti entediada. Parei na recepção e havia muitas pessoas chegando, o que para mim não era interessante. Dou de ombros e volto para o quarto, meus pais já haviam regressado.
— Jhuly, mais tarde vamos fazer um circuito de uma hora de ciclismo junto com os outros visitantes, gostaria de vir conosco? — minha mãe pergunta.
Eu até gostaria de sair e conhecer a cidade, mas só de pensar em ficar uma hora de tempo pedalando, já me sinto cansada.
— Não, mãe, obrigada! Prefiro arrumar outro programa.
— Tudo bem, mas não saia da pousada até que a gente volte, você não conhece a cidade. — ela diz.
— Sem problemas.
Almoçamos e, mais tarde, os 3 já estão pronto para o circuito. Lhes desejo bom passeio e vou para uma área verde da pousada. Me sento em um balanço e fico pensando no que fazer e na falta que uma pessoa está me fazendo. Se olhar para a minha cara, parece um daqueles quadros de Michelangelo, a cara pálida e sem humor. De repente, meu corpo se estremeceu como outras vezes ao ouvir a voz que fazia meu coração palpitar.
— Pensando em mim?
Me virei e não tive reação, era Rodrigo. Ele me puxa para um abraço e me da um beijo como se não nos víssemos há anos.
— Mas... Como? — pergunto alegre e confusa.
— Acha mesmo que iria ficar longe de você, logo agora? — ele responde com outra pessoa — tive que ser Mister M para te encontrar.
— Ah, meu amor... — o abraço novamente.
— Me perdoe por não mandar te mandar mensagem, o tempo foi muito corrido para planejar essa viagem.
— Nossa, e ainda perde perdão? Está super perdoado. — respondo.
— Será que você pode vir até o meu quarto? Estou com muita saudade. — ele convida.
— Claro que sim, eu estou também. — logo aceito.
Entramos e sem tempo para conversas, ele me coloca em sua cama, pois realmente nada precisava ser dito. Beijos com saudade são simplesmente carregados de paixão e nesse momento, havia paixão para dar e vender ali. Me livro das roupas dele e das minhas, então meu professor me ensina algo novo: 69. Ele me posiciona e a medida que ele investe no contato boca a boca (no caso, a de cima dele e a de baixo minha), eu aperfeiçoo as minhas chupadas. Sugo esse homem o máximo que posso, até que chegamos em um nível que preciso pedir por ele.
— Preciso de você. — digo com a respiração caótica.
— Precisa, é? — ele me provoca, me colocando por baixo dele dessa vez.
— Sim, por favor.
Antes de me penetrar, ele inicia beijos no meu pescoço e vai em direção aos meus seios, lambe e chupa o bico de cada um, me deixando mais excitada. Percebendo que eu já não aguentava, recebi sua ereção em minha abertura. Ainda dói, mas já não é como antes. Tranço minhas pernas ao redor de seu corpo e o estimulo a um vai e vem mais rápido. Certamente nossos batimentos cardíacos estão nas alturas. Perto do ápice do momento, ele se retira de dentro de mim e goza.
— O que... foi isso... meu amor? — ele pergunta pausadamente e ofegante.
— Podemos chamar de oitava maravilha. — digo, também cansada.
— Quando vamos repetir? — ele pergunta.
— Calma que eu ainda não me recompus. — brinco.
Tomamos um banho juntos, cheio de carícias e sentamos para conversar. Indago sobre tudo, de como foi possível me achar. Pouco depois me despeço dele e combinamos de nos encontrar a qualquer hora. Sério, não há como ficar melhor. Retorno para o quarto e os meus pais ainda não chegaram, o que é ótimo, pois evito explicações.
Mais tarde, com a família reunida, vamos desbravar a cidade. Fazia tempo que não via meus pais com tanto pique e aquilo me deixou feliz. Com a ajuda de um guia turístico, os hóspedes da pousada puderam conhecer um pouco mais da cidade, a arquitetura germânica, a gastronomia, a história da Oktoberfest e as belezas naturais da cidade. Rodrigo estava junto ao grupo e foi quase impossível tirar os olhos dele. O passeio foi muito bom, voltamos para a pousada e lá, descansamos.
Meu celular alerta que tem novas mensagens.
Vem dormir comigo
Era Rodrigo. Era ao mesmo tempo tentador e impossível.
Você sabe que não tenho como, mas espero poder aproveitar mais com você, como hoje.
Depois de alguns minutos, sua resposta.
Eu sei, princesa! Então, até amanhã! Beijos
E com isso, mal posso esperar para que amanheça.
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Meu querido professor
عاطفية1# Proibido - 2019 1# Aluna - 2019 ATENÇÃO: Nosso incrível romance está passando por revisão, então, aos novos leitores, quero pedir que não estranhem caso acharem partes do texto desconexas, são devido a esse processo. Não tenho uma previsão de qua...