Capítulo 30

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Em algum lugar à quilômetros da Londres trouxa, Harry Potter, Hermione Granger e Draco Malfoy, tentavam encontrar mais alguma pista, algo que os pudesse ajudar.

Caminhando pelos becos e vielas de um pequeno vilarejo, uma velhinha de cabelos acinzentados parou os três.

—Você é Harry Potter, não é? — perguntou com a voz oscilante.

—Sim, sou. — respondeu Harry, com receio. O trio segurava as varinhas dentro dos bolsos.

—Albus deixou algo para você. Algo que não estava no testamento. Isto é muito importante, guarde-o com segurança. — disse passando para as mãos de Harry um pequeno frasco com fios prateados. E com mesma rapidez que apareceu, a mulher sumiu.

—Harry, cuidado, isso pode estar enfeitiçado. — Hermione soltava a varinha dentro do bolso. — Passa isso pra cá. — Estendeu a mão à frente do garoto e ele colocou o frasquinho em sua palma.

—Isso parecem ser memórias.—- disse Malfoy.

—Sim, parecem, mas precisamos de uma penseira. — disse Hermione.

—Eu só conheço um lugar que tem penseira, mas é arriscado. — disse Harry.

—Nós precisamos. Onde é? — perguntou ela, apertando inconscientemente o frasco em sua mão.

—Na sala de Dumbledore. — disse ele. Malfoy jogou a cabeça para trás. Hermione suspirou.

—Tudo bem, a gente vai até la. Só temos que dar um jeito. — disse Malfoy.

—Obrigada por constatar o óbvio. — Respondeu Hermione com frustração.

—A gente pode usar uma das passagens secretas. Lembra, Hermione, da passagem pela casa dos gritos? — Harry teve uma ideia.

—Claro que me lembro! Aquele dia foi aterrorizante. Mas como chegar em Hogsmeade sem sermos vistos? É quase impossível. Quero dizer, temos a sua capa da invisibilidade, mas não vai cobrir nós três. — disse ela.

—Nós só temos esta opção agora. Vamos pra lá, quando chegarmos a gente da um jeito. — disse Harry.

—Sugiro que esperemos até amanhã. São cinco da tarde. Até chegarmos lá, escureceu. E qualquer pessoa sabe que tudo fica mais perigoso à noite.

—Não temos tempo de esperar. A gente vai conseguir. — disse Hermione e segurou a mão de Malfoy. — Vamos aparatar. Harry, me dê sua mão.

Os três, já unidos num aperto, foram sugados para algum ponto na altura de suas cinturas, e em fração de segundo, se encontravam em cima de uma montanha, onde a vista privilegiada mostrava toda a extensão de terra em que se encontrava o pequeno vilarejo de Hogsmeade e os terrenos da escola.

O sol estava se pondo rapidamente, e os três desciam da montanha com rapidez. Quando conseguiram, por fim, chegar ao final daquela enorme muralha natural, a lua já brilhava no ponto mais alto do céu.

Eles caminharam por entre as árvores e folhagens que se encontravam ao pé da montanha até chegarem nos limites da vila. Mas, ao ultrapassarem o pórtico de Hogsmeade, um som estridente começou a ser produzido instantaneamente. Eram miados.

Já passara da hora de voltar para dentro de casa. Quem passou seus últimos meses na vila, e em Hogwarts, já conhecia o toque de recolher imposto pelos comensais. Conheciam também  a reação de serem pegos.

O trio começou então a correr para procurar abrigo, mas quando se deram conta, estavam sendo perseguidos ferozmente por mais de dez dementadores. Harry se viu sem saída. Dos três, seu patrono era o mais forte.

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