7

10K 460 31
                                    

Acordei com uma dor no corpo nada boa, tomei um remédio que estava em cima da mesinha ao lado da minha cama, fui ao banheiro toma banho, saindo de lá, vesti um short jeans escuro e uma regata lilás, calcei minhas havaianas é deixei meu cabelo solto. Descendo para a sala vir a madrinha chorando, fiquei preocupada e fui perguntar o que havia acontecido.

- Oh meu amor o que foi?.- perguntei a olhando.

- Estamos perdidas, não temos mais dinheiro, nem para o aluguel.- Dizia chorando.

- Calma, vai tudo de resolver.- Falei e a abracei.

Sai de casa muito preocupada, não sabia o que fazer, andei atordoada pelas ruas, até que eu esbarrei em alguém.

- Ta cega caralho.- Falou LT estressado.

- Des..culpa, não tinha te visto.- Disse limpando as lágrimas.

- Presta mais atenção, se não te jogo no buraco.- Dizia me olhando.

Respirei fundo para não o responder​, e sai andando normalmente, chego perto da casa de Anny, e a vejo aos beijos com WR.

- Cof..Cof.

- Aii que susto nojenta.- Falou com uma cara espantada.

- Nossa pow, atrapalhou nosso lance.- Falou me encarando.

- Ah, podem continuar​, depois eu volto.

- Não, o que aconteceu que você tá com os olhos vermelhos.- Falou vindo até mim.

- Deve te fumado uma maconha pesada.- Falou e Anny olha pra ele o reprovando.

- Credo, eu não uso isso.- Falei rindo.

- Fala o que aconteceu logo.- Fala de um jeito desesperada.

- Estamos perdidas Anny, eu e a minha, acabou o dinheiro, o aluguel está atrasado, só temos comida para uma semana e olhe lá, não sei o que fazer mais.- Falei é a mesma me abraçou.

- Vai fica tudo bem Laurinha, vai tudo se resolver.- Falou tentando me acalmar.

- Vira amante de traficante, ou se vira pra arruma um emprego.- Falou me olhando sério.

- Prefiro me vira em um emprego, no que está muito difícil.

- Muito difícil mesmo, mais você consegue, se quiser te empresto um dinheiro.- Falou rindo de lado.

- Não precisa Anny, eu me viro.- Falo e a dou um abraço.

- Fiquei até com ciúmes.- Dizia rindo pra nós duas.

- Para de ser retardado Will.- Falo e o mesmo pisco pra ela.

- Retardado que você adora na sua cama.- Falou e a mesma fico vermelha.

- Iiiii, Anny safadona.- Falo e os dois ri.

- Affs vocês ficam de complô contra mim.- Disse fazendo biquinho.

WR a beija na minha frente, meu Deus, que isso.

- Vão se comer vai, vou indo até mais ai.- Falei me saindo.

- Eu te ligo vadiaaaa.- Falou gritando.

- Qualquer coisa tô aqui Laura.- Falou e eu até me assustei com isso.

Vou andando de volta para casa e me deparo com LT sentado na calçada de uma casa. Tiro o olha do mesmo é passo em sua frente.

- Que bundinha gostosa da porra.- Falou com uma voz que até me arrepiou.

Vou andando e o ignoro mais o mesmo puxa meu braço e faz seu corpo se bate com o meu.

- Pelo amor me deixa em paz seu demônio.- Falei tentando me solta.

- Não deixo, não quero deixa, e não vou deixa de jeito nenhum.- Falou pausadamente no meu ouvido.

- Você parece aqueles encosto insuportável que não desgruda.- Falei revirando os olhos.

- Posso até parecer, mais sei que tu gosta, tem carinha de anjo, me resiste, mais deve ser puta, da pra todos, conheço seu tipinho.- Falou me encarando.

- Tá me comparando demais com suas vadias, acha o que quiser de mim, eu não te resisto, eu não te quero e bem diferente, mais se acha o gostosão do pau oco posso fazer nada.- Falei já estressada.

- Tu acha que é quem pra tá falando assim comigo caralho, porra tu não passa de uma qualquer que pensa que é uma patricinha, mais se liga garota tu mora na minha favela e quem manda sou eu, ou me obedece ou vaza.- Falou com os olhos cheio de ódio.

- Hahaha que medo, eu sou eu mesma, está com medo de uma garota? Pensei que fosse mais que isso LT, que ser o poderoso mais parece mais aqueles frojado.- Falei com raiva também, quem ele pensa que é pra grita comigo.

O mesmo me arrasta pelas ruas até a boca e me leva lá pra dentro contra minha vontade, tento me debate o empurra mais nada adianta. Chegando em uma portinha ele abre e me joga lá dentro.

- Agora você vai ver o frojado.- Falou rindo.

O mesmo fecha a porta, coloca seu celular em cima de uma mesinha, e vem em minha direção, o mesmo me pega pelo braço me empurra numa parede e começa a me bate, ele dá um soco na minha barriga que me faz querer grita de dor mais eu não grito, o mesmo dá um tapa na minha cara, que creio que vai fica a marca mais eu continuo calada, sinto as lagrimas descendo mais não grito de dor.

- Não tente resistir, sua puta desgraçada.- Falou e me deu outro soco na barriga.

- Não vou te dá o gostinho de me ver gritando de dor.- Falei o encarando.

Quando o mesmo iria me dá um soco no rosto o mesmo para e fecha os olhos, respira fundo, e quando penso que ele irá me dá o soco ele toca em meu rosto, com suavidade e agressividade ao mesmo tempo.

- Para com isso, não me toca.- Falo tentando me solta.

- Xiuuu.- Falou e passo as mãos em meu cabelo.

- Sai LT, me sol....- o mesmo me beija.

Tento resistir o beijo, mais eu acabou cedendo, o beijo estava intenso, bom e gostoso, quando o beijo perco todos meus sentidos, o mesmo pego na minha bunda e apertou minha cintura, e começou a beija meu pescoço, abro meus olhos e falo.

- Para, sai.- Falo e o empurro, o mesmo se distancia de mim e fala.

- Porra, vaza daqui garota.- O mesmo fala e eu saiu correndo dali.

No meio da rua eu vou andando e paro num beco, sento no chão atrás de uma lixeira e começo a chora, minha barriga doía meu coração também, eu estava intrigada não estava entendendo nada, como ele era bipolar.







O MORRO DA DOROnde histórias criam vida. Descubra agora