O MORRO DA DOR

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Laura

Não sei, não sei o que se passou, realmente em minha mente, naquele momento que o vi sendo algemado, cara eu estava abalada, tanto emocionalmente quanto fisicamente, eu realmente estou sem chão, meu ponto seguro levaram cara.

Se passou duas semanas desde do acontecido, eu ainda não fui visitar, ele mandou recado pelo WN dizendo para não ir, mas eu vou, eu tenho que ir lá.

Terminei de pôr um vestido fresquinho e sai de casa, preciso ir lá na boca quero saber o dia da visita eu preciso vê-lo.

- Patroa quer o que, aqui no é lugar pra tu não cara .

- Só vim falar com WN, preciso falar com ele é sério cara, deixa eu passar ai.

O mesmo abriu espaço e eu adentrei na salinha, partir na mesma e escultei um entre.

- Oque que tu ta fazendo aqui Laura?

- Eu só preciso falar com você cara, eu tenho que ver ele WN.

- Cara já te disse que lá no é canto pra tu não pô, tem uma pessoa levando as coisas ai pra ele.

- Quem é cara não me diga que ele... Ele - Não conseguir terminar a palavra. Sentir lágrimas molhar meu rosto.

- Pô cara num é nada disso não tá louca? LT, num vai fazer isso contigo não pô.

- Apenas me diz o dia da visita eu preciso saber.

- Ele confirmou e me passou os dias certo.

Sai da boca e fui caminhado em direção, pra casa até avista duas garotas, vindo em minha direção uma loira tingida e a outra ruiva com o cabelo tingido de vermelho.

- Olha cara que prazer te encontrar aqui, patroa - Falou debochada.

- Quem é você garota te conheço de onde? - Falei no mesmo tom de voz.

- Tu não me conhece, mais teu marido sim, ele ta adorando minhas visitinhas lá.

- Tá louca garota? - Empurrei a mesma.

- Tá louca Camile, bora sai daqui os cara tão vindo ai pô - A outra garota que estava com ela falou.

- Nossa conversa ainda não terminou não flor.

- Digo o mesmo pra tu.

Os meninos chegaram mais perto e as duas sumiram.

- Tá tudo bem patroa?

- Sim, tudo certo - Confirmei com a cabeça.

Forcei um pouco a vista sentido a mesma ficar escura e apaguei.

Abrir os olhos e encarei o teto branco, reconheci o lurga e levantei, sentindo minha cabeça girar.

- Laura cara tá tudo bem? - Any levanta do sofá.

- Eu não sei o que foi que houve?

- Tu passou mal cara, desmaiou total lá na rua três.

- O que que eu tenho?

- Ainda não sei,  a médica entra já pra te dizer o que tu tem.

Ficamos um bom tempo conversando, até uma médica de aparentemente de meia idade entrar.

- Boa tarde Laura, como está se sentindo?

- Eu estou me sentindo tonta.

- Isso faz parte, principalmente no estado em que estar.

Fiquei sem entender e olhei pra Any a mesma arregalou os olhos, e entendi cara eu estava -Grávida apenas abaixei o olhar pra minha barriga, que estava sem volume, mas que daqui alguns meses estaria enorme e toquei. Senti um misto de várias emoções, uma alegria enorme me preencheu .

- Duas semanas e meio.

Apenas confirmei, e sentir as lágrimas molhar meu rosto.

LT precisa saber disso eu preciso contar, por mais que ele esteja lá ele precisa saber do bebê, tenho que tirar essa história a limpo.

Passei o dia todo no hospital com Any ao meu lado, me dando o total apoio. Conversei bastante com ela sobre tudo que estava acontecendo, a mesma me incentivou à tirar toda história a limpo. Recebi alta a tardezinha, Any me ajudou e me levou até em casa, combinei tudo certo com a médica todos o pré natal da criança e todos os exames que vou fazer.

Na quinta feira me levantei cedinho, me arrumei e WN estava me esperando na porta com o carro, o mesmo iria me levar pro presídio.

Sol quente de racha minhas pernas estão totalmente enchadas por estar horas em pé, esperando o portão abrir, várias mulher estava ali umas grávidas.

Fiz tudo que tem que fazer cara, humilhação Total me senti mal pra caralho.

Passei pelo o portão e avistei LT sentando em uma mesa perto que tinha ali no refeitório, seus olhos pairou sobre me, mas não esboçou nenhuma reação, caminhei em sua direção em passo lento.

- O que que tu tá fazendo aqui Laura? Isso aqui no é lugar pra tu não pô quem te deixou passar?

- Eu não quero saber LT,  quis vim preciso, muito falar com você.

- Já te disse que não quero tu aqui pô, deixa de ser teimosa.

ignorei o mesmo e o abracei precisava sentir seu cheiro, nem que seja pela ultima vez.

- Laura Pô - Falou me abraçando.

- Eu não quero tu aqui, essa é a ultima vez que tu vem parar aqui pô, acho melhor nós dar um tempo cara, não quero ver tu passando por isso pô tu é novinha tem a vida toda ai pela frente, não vou aguentar te ver, passando por essa humilhação total e não fazer nada, cara.

- Para com isso LT, eu não quero sair da sua vida, eu aceitei ficar com você sabendo que poderia passar por isso.

- Mas eu não quero Laura, aceita minha escolha.

- Tu quer terminar? - Falei chorando

- Quero um tempo pô.

- Cara tempo pra me é terminar, tu quer tempo pra quer pra tu ficar com a outra que vem aqui direto?

- Cara para de se louca, eu não tô com ninguém não pô, quero tu passando por essa humilhação não, não quero que tu pague por erro meu não.

- Então é isso?

- Melhor pô - Falou sem ao menos me olhar, era visível a tristeza em seu olhar.

- Antes tenho que te contar uma coisa.

- Melhor não pô, tenho que ir - Falou se levantando.

- Eu preciso LT, te contar isso.

- Eu Touu...... O carcereiro nos interrompeu mandando, LT ir para sela dele.

- horário de visita aqui acabou.

- Por favor só um minuto - Falei.

- Nem dois bora para sela.

O mesmo pegou LT pelo os braços e o empurrou.

- Sei andar com minha próprias pernas preciso de macho me segurando não, LT se debateu.

LT se foi olhei novamente pra ele e o mesmo, me encarou sussurrando um eu te amo, senti lágrimas molhar meu rosto, e automaticamente levei minhas mãos a minha barriga.

- Eu te amo sem ao menos te conhecer.

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Falem o que estão achando, nossa Laura grávida é babado.