O jantar

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Hoje seria o jantar para conhecer meu noivo, não posso negar que estou nervosa. Justin Bieber era um dos solteiros mais cobiçados do estado. Ninguém podia negar que ele é um gato e agora eu teria que me casar com ele. Tudo isso parecia um filme que vai ter um final feliz, assim espero.

Me olhei no espelho focando em meu vestido tubinho branco, que ia até dois dedos depois do joelho. Calçava um scarpin preto, tinha feito a unha e ela estava com um esmalte cinza metálico. Meu cabelo estava solto todo no babyliss. Meu olho estava todo esfumado com a sombra preta, um cílio postiço com um batom nude para equilibrar o olho pesado.

Saí do quarto com minha carteira-bolsa preta e encontrei minha mãe na sala junto com meu pai. Minha mãe estava com um vestido branco soltinho da mesma altura que o meu, ele tinha mangas e um cinto na cintura, na parte do busto possuía renda branca. Nos pés, um scarpin branco que amarrava no tornozelo. Seu cabelo estava solto com uma escova que eu mesma tinha feito.

Meu pai estava com roupas sociais, blusa branca, calça preta e um sapato preto. Saímos de casa, um táxi já nos aguardava do lado de fora. Meu pai trancou a casa e eu fui entrar no carro junto com minha mãe.

Point of View — Justin Bieber

Toquei a campainha e esperei alguém abrir, respirei fundo tentando controlar o nervosismo que sentia. Uma moça desconhecida por mim abriu a porta e me deu passagem, entrei na casa cumprimentando ela que me levou até a sala. Dei uma rápida olhada no local procurando minha futura esposa.

— Oi! — cumprimentei meus pais.

— Olá, filho! — meu pai se levantou e me abraçou, abracei minha mãe em seguida e me sentei na poltrona.

— Ela ainda não chegou? — perguntei para confirmar minhas suspeitas.

— Não, estão a caminho. Nervoso? — minha mãe perguntou e puxou meu blazer fechando alguns botões dele.

— Não, mãe. Ela é uma mulher, não um bicho de sete cabeças. — eles riram e minha mãe bateu em meu braço

— Olhe como fala, garoto! — dona Patrícia disse rude, o que a deixava mais fofa.

— Achei que estava atrasado, ainda bem que não estou. Tem algo para beber? — perguntei andando para a cozinha.

— Vinho, na cozinha. — meu pai falou e eu assenti continuando meu caminho.

— Deseja algo? — a mesma moça que abriu a porta perguntou com um sorriso simpático.

— Uma taça de vinho, por favor. — ela assentiu. Senti meu celular vibrar e me virei para pegá-lo, enquanto uma das empregadas colocava o vinho em uma taça. Atendi mesmo vendo o nome Nicole na tela.

— Amor? — ela falou assim que eu atendi.

— Oi, Nicole. — respondi me apoiando no balcão.

— Estou com saudade! Quer vir me ver? — disse com uma voz fina, revirei os olhos

— Não dá. Estou em um jantar com meus pais.

— Ah! Deixa eles aí... — disse manhosa. — Estou louquinha pelo seu corpo. — umedeci meus lábios imaginando seu corpo nu. Segundos depois balancei minha cabeça, espantando tais pensamentos.

— Sério... Não dá! Fica para outro dia. — disse e desliguei sem esperar sua resposta. Do jeito que ela estava, iria conseguir me convencer a largar esse jantar e ir fuder ela. As imagens da outra noite vieram em minha mente. Peguei o copo de vinho e virei de uma vez, fazendo a moça na minha frente se assustar, ri e pedi para ela encher novamente.

The Marriage ContractOnde histórias criam vida. Descubra agora