Capítulo 15 JULIA

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Finalmente cheguei como é bom voltar para casa. Pedro, meu motorista e segurança veio me buscar no aeroporto.

─ Bom dia Pedro. Como estão as coisas por aqui?

─ Bom dia doutora. Fez boa viagem? Aqui está tudo bem com a graça de Deus. Sentimos muito sua falta. E os meninos como estão?

─ A viagem foi boa, mas muito cansativa, não vejo a hora de chegar em casa, tomar um café daqueles deliciosos da Rose. Tomar um bom banho e dormir. Junior e Marcita estão ótimos. As crianças enormes e levadas. Mas estão em paz e com saúde, e isso é o que importa. Pedro você e Rose providenciaram tudo, ou há necessidade de comprar mais alguma coisa?

─ Tudo certo, doutora. Ontem enquanto a Lurdinha limpava a casa, eu e Rose fomos ao supermercado, açougue, peixaria e hortifruti. Também compramos os vinhos que a senhora gosta. E Rose mandou a Lurdinha arrumar seu quarto e seu banheiro também como a senhora gosta, mas, isso só a Rose é que pode dizer se ficou do seu gosto.

─ Obrigado Pedro. Não sei o que seria de mim sem vocês.

─ E sua mãe doutora? Dona Martinha?

─ Estão bem também. Pedro não essa semana, mas, na semana que vem, quero dar um pulo em Itacimirim, avise ao Joel e a Rute para deixar tudo em ordem, por favor.

─ Pode deixar doutora, mas, creio que já está tudo certo lá também, eles sabem que a senhora ia chegar de viagem e que iria lá. Mas como quando a senhora vai, gosta de ter alguma coisa diferente, então a senhora diz o dia que vai para que eu possa avisa-los.

─ Ok. Obrigado.

─ Doutora, desculpe o atrevimento, mas, a senhora está bem mesmo? Estou achando a senhora pálida e também triste.

─ Estou bem sim, Pedro, é só cansaço da viagem. Nada que um bom banho e algumas horas de sono não resolvam. Obrigado por perguntar.

Quando entrei em meu apartamento, senti logo o perfume das orquídeas. Rose sabe que adoro orquídeas, então ela preparou um arranjo lindo e colocou no hall. Meu apartamento fica na cobertura do prédio onde moro. Hoje a considero um absurdo de grande, mas quando compramos, há quase vinte anos, era do tamanho ideal, para nossa família.

Com cinco quartos, sendo que todos são suítes, Marcio fez questão disso, pois ele dizia que não há nada pior do que querer usar o banheiro e ter alguém usando. Além do que, tínhamos um casal de filhos, e não ficaria nada legal, Junior em contato com os absorventes de Marcita. Como se ele não tivesse com os meus.

Outra coisa que ele fez questão foi que tivessem dois escritórios, um para mim e outro para ele. Ambos trazíamos trabalho para casa, e assim, um não invadia o espaço do outro, e no nosso quarto, era terminantemente proibido qualquer coisa relacionada ao trabalho.

UM AMOR MADUROOnde histórias criam vida. Descubra agora