Capítulo 25 JULIA

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Duas semanas sem ver Eduardo, embora tenhamos nos falado todos os dias, mas graças a Deus, deu tudo certo para ele e os meninos, e, amanhã ele chega. Estou com muita saudade. Saudade do seu calor, dos seus beijos, de conversar com ele, de caminhar na praia de mãos dadas, de olhar naqueles poços de mel que são seus olhos. Mas, amanhã, também vamos surpreender nossos amigos, porque não vou resistir beijá-lo quando o ver.

Depois de um dia extremamente cansativo, volto para casa, sei que estão todos lá, inclusive Eduardo. Estou ansiosa, nervosa, sei lá mais o que. Mas, ao mesmo tempo, estou com um pressentimento estranho. Alguma coisa vai acontecer.

Chego em casa e Rose como sempre vem me receber.

─ Boa noite doutora. Como foi seu dia?

─ Boa noite Rose. Cansativo. Onde estão todos?

─ No terraço, exceto dona Clarinha e a outra moça, que estão no quarto.

─ Que outra moça? E que quarto?

─ No quarto de dona Clarinha. Acho que o nome dela é Regina.

─ Regina? Tem certeza?

─ Foi o que ela disse. Desculpe doutora, mas que mulher insuportável! A senhora não tinha avisado que ela viria, então só tinha arrumado as coisas para dona Clarinha. Tive de mandar a Lurdinha correr para arrumar as coisas para ela também.

─ Não avisei Rose, porque eu não sabia que ela viria. Mas, tudo bem. Não ligue para ela. Vou lá falar com Clarinha e depois eu subo para falar com o restante do pessoal. Ah Rose, por favor, arranje um analgésico para mim e um café. Estou com dor de cabeça.

─ Pois não doutora.

Fui caminhando em direção ao quarto em que Clarinha e Regina estavam. Gostaria de saber quem teve a ideia de convidar Regina para vir aqui. Quando estou chegando, vejo que a porta do quarto está semiaberta, e, ouço o que Regina está dizendo.

─ Não sabia que a Julia era tão rica assim.

─ E quem disse que Julia é rica Regina? Julia e Marcio trabalhavam feito loucos, cada um tinha dois empregos, juntaram dinheiro a vida toda para terem o que têm. Julia tem uma boa renda, é econômica, por isso tem uma vida confortável. A riqueza de Julia está no caráter e no coração.

─ Sei. Hoje à noite vou para o quarto do Edu.

─ Não faça isso Regina.

─ Claro que vou fazer. Você acha o que? Eu gastei o olho da cara em passagem para vir aqui, ter que aturar a insuportável da Julia, só para conhecer Salvador? Não Clarinha, eu vim para ficar com o Edu. Depois que eu senti o pau dele e a mão dele na minha boceta, eu quero mais, muito mais.

─ Regina. Você está na casa da Julia sem ser convidada, o mínimo que você tem de fazer, é respeitar a Julia e a casa dela.

─ Deixa de ser chata Clarinha. Ela convidou o grupo, e, eu faço parte do grupo muito antes dessa xexelenta aparecer. O Edu é meu. Eu vi primeiro, eu já senti o pau dele, eu já tive a mão dele na minha boceta, eu já lambi ele. Essa puritana não. Se bobear muito o marido dela devia ser cheio de mulher na rua, porque ela só devia transar de roupa, luz apagada, papai e mamãe, uma vez por mês, e olha lá. E além do mais. Ela nem vai saber. O quarto do Edu é aqui embaixo o dela é lá em cima.

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