Capítulo 20 EDUARDO

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Meu pau estava muito duro. Nunca fiquei com o pau tão duro assim, nem quando era jovem. Claro que Julia sentiu, seria impossível não sentir. Não queria parar de beijá-la. Que boca! Lembra quando eu contei que Gloria não sabia beijar, e que eu contei que ela tinha namorado um cara antes de mim, que depois eu vim descobrir que não era um, mas três? Pois é, a Julia, só beijou um, que foi o marido dela. E tenho de agradecer ao cara, porque ele ensinou muito bem. Cara, nunca em minha vida, beijei uma boca tão gostosa, e olha que já beijei muitas bocas pela vida, tive de me segurar, porque estava quase gozando. Vou te contar, essa mulher vai me levar à loucura.

Sacanagens a parte, Julia me surpreendeu, ela não é só uma mulher linda, atraente e sensual. Julia, como Sergio e Nando disseram, é transparente, fala com os olhos. É ainda pura. É inteligente, culta, alegre, engraçada, mas também é séria e tímida. Julia é indescritível.

Quando aproximei meu corpo e minha boca vi em seus olhos, que ela também queria esse beijo. Mas, de repente, não sei o que aconteceu que senti seus músculos enrijecerem e novamente vi em seu olhar o mesmo conjunto de sentimentos que vi no dia do churrasco. Era como se ela tivesse vendo alguma coisa, como se um fantasma tivesse se interposto entre nós. Será que Julia se sentiu traindo o marido? Por mais que eu quisesse perguntar, achei por bem me calar, e respeitar sua vontade e ir embora. Talvez ela fale, pode não ser agora, mas certamente ela vai falar. Julia é honesta demais.

Quando entrei no elevador, me agachei, estava com uma ereção dolorida, dolorida é pouco. Tudo doía. Saí do elevador até com dificuldade para andar. Isso nunca me aconteceu. Entrei no carro e fui para o hotel, pedi ao manobrista que guardasse o carro e corri para minha suíte. Já entrei segurando o meu pau. Toquei uma, duas, três, e nada. O perfume e o gosto da boca de Julia estavam impregnados em mim. Tomei banho frio, até gelo eu passei e nada, eu precisava foder. Tomei mais um banho me vesti e saí. Fui até uma casa noturna que me indicaram no hotel. Lá chegando, fui até o bar, pedi uma dose de whisky e como de costume, me virei para a pista para caçar. Vi uma morena muito bonita e gostosa e fui para a pista.

Mas, foi só chegar perto da mulher, que meu pau abaixou. Para começar, não consegui beijar a mulher, o perfume dela me enjoou. Acabei desistindo e voltando para o hotel. Mas, foi só lembrar de Julia, do seu perfume, da sua boca, do calor de seu corpo junto ao meu, do seu beijo, que meu pau subiu de novo. Acho que o desgraçado agora acha que Julia é sua dona. A noite foi uma merda, não consegui dormir quase nada. Quando consegui pegar no sono, o dia estava amanhecendo. O pouco que consegui dormir sonhei com Julia. Mais um sonho erótico com Julia. Isso já virou rotina.

Ao meio dia, fui buscar Julia para almoçarmos. Quando cheguei ao seu prédio, o porteiro falou para eu colocar o carro na garagem, Julia tem três vagas para visitante. Quando cheguei ao apartamento de Julia, Rose já estava esperando na porta, me mandou entrar, perguntou se eu gostaria de tomar alguma coisa, e disse que Julia estava em uma ligação. Como a porta da varanda estava aberta, e foi aí que vi a varanda, fui até lá. A vista era digna de um cartão postal. O mar azul de Itapuã. Estava distraído, quando Julia chegou.

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