Capítulo 34 Eduardo

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 Quando Julia não quis ir comigo no meu carro, achei que ela fosse embora, mas ela me seguiu. Fomos para minha casa. Nunca tinha levado uma mulher na minha casa, quer em São Paulo, quer no Interior. Mas, Julia é o meu amor, não é qualquer mulher.

Chegamos, eu lhe servi uma taça de vinho branco, que sei que é o que ela gosta, me servi de um whisky, acendi um cigarro para nós. Julia sentou-se no sofá, eu estava de pé, estava nervoso demais, não sabia por onde começar.

─ O que você quer Eduardo?

─ Você.

─ Só isso?

─ Você é tudo para mim. Sei que extrapolei. Falei...

Não consegui terminar a frase. Julia colocou a taça na mesa de centro, apagou o cigarro, levantou-se e me beijou, que saudade de sua boca! Que saudade de seu beijo! Segurei seu pescoço para aprofundar o beijo, tentei tocá-la, mas ela se esquivou, sem interromper o beijo. Foi desabotoando minha camisa, deslizando suas mãos pelo meu peito, até que chegou às minhas calças, apertou meu pau que já estava duro, interrompeu o beijo, mas apenas para beijar meu peito, lambeu e mordiscou meus mamilos, e foi descendo com a boca. Abriu meu cinto, o zíper, apertou meu pau, mordeu por cima da boxer, depois foi se ajoelhando e abaixando minhas calças e minha boxer, e caiu de boca no meu pau.

Caralho, que boquete! Nunca uma mulher chupou meu pau com tanta maestria, nunca senti tanto prazer. Julia, literalmente, mamou no meu pau. Sabe bebê quando está mamando no seio da mãe, que põe a língua e suga o seio com a língua e o céu da boca? Gente era igual. Fui ao céu, ao paraíso, vi estrelas, fogos de artifícios. Foi mais que bom, mais que ótimo. Foi bótimo. Gozei como nunca em minha vida, não conseguia parar de gozar. Se homem também tem orgasmo múltiplo, eu não sei, mas eu tive. Enchi a boca de Julia com minha porra, e ela tomou tudinho, depois lambeu meu pau até ele ficar limpinho e para completar, lambeu os beiços. Quase tive uma síncope com essa visão.

Julia foi se levantando, fazendo o caminho inverso, em meu corpo com, mordidas, lambidas, beijos e carícias. Então ela se afastou, me empurrou no sofá, e começou a se despir. Se despir é eufemismo. Ela fez um strip-tease para mim, tirava cada peça de roupa do corpo com uma sensualidade absurda, pegou a taça de vinho, colocou uma perna de cada lado do meu rosto, com aquela bocetinha, pequenininha, peladinha e rosinha olhando pra mim. Derramou o vinho, que veio escorrendo, por sua barriga, passando pela vulva até chegar em minha boca. E aí, quem caiu de boca fui eu.

Durante todos esses meses em que venho tendo sonhos eróticos com Julia, que tenho me masturbado fantasiando uma foda com ela, nada chegou perto do que realmente Julia é. Fodi sua boceta com a língua, beijei, chupei, lambi, mordi, com os dedos, senti seu cheiro, seu gosto viciante e embriagador. Depois que Julia gozou na minha boca e nos meus dedos, foi a vez do meu pau.

Que boceta gostosa! Quentinha, apertadinha como de uma virgem, e morde a desgraçada. Ela ordenha, morde, aperta. Aquela boceta fez o que quis com meu pau. Julia fez o que quis comigo. Lembra quando tentei sair com um monte de mulheres depois que terminei com Julia e meu pau não subiu e achei que estava broxa? Pois é. Só não levantava para as outras, porque bastou Julia aparecer, que ficou duro, aliás, tão ou mais duro do que quando era jovem.

Nós fodemos muito. No sofá, no chuveiro, na cama, fizemos de tudo. Até a bundinha da Julia eu fodi. Cara, a mulher é um vulcão. Estar dentro de Julia foi a melhor sensação da minha vida. Pela primeira vez em minha vida, me sinto realizado, completo.

Julia estava calada. Quase não falou, e também não me deixou falar. Quando Julia pegou no sono, liguei para Sergio e pedi que ele e Nando fossem dormir na casa do Ricardo, que eu estava com Julia em casa. Sei que precisamos conversar, sei que as coisas não podem ser colocadas embaixo do tapete. Mas, se hoje minha Vida só quer aproveitar e recuperar o tempo perdido, pra mim está tudo bem, desde que estejamos juntos, é isso que importa. Falei com Julia que poderíamos fazer uma viagem, passarmos pelo menos um mês em algum lugar. Ela não respondeu. Acabei pegando no sono, com Julia em meus braços.

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