"É ela!"

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Oi pessoas! Eis aí mais um capítulo, que creio que ficou um pouco menor. Desculpem os erros como sempre e até o próximo!

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        Nunca esqueci da promessa feita a Lauren. Aliás, ela me pedia tantas promessas depois daquela. Enfim, eu pensava que estava me oferecendo a viver no inferno por pura e espontânea vontade! Michael destruiria minha vida se descobrisse essa aproximação com Lauren; mas mesmo assim eu não queria voltar atrás; tinha medo, mas também não gostava de pensar em ficar afastada da garota, pela qual eu nutria uma amizade que já me conectava firmemente a ela.

           Na manhã seguinte minha mãe não havia ido trabalhar, algo fora do comum, porque até então ela nunca  havia faltado a um dia sequer de trabalho.

           - Bom dia mãe. A senhora está melhor? - Questionei ao entrar na cozinha coçando os olhos ainda de sono.

          - Bom dia (SeuNome). Sim, eu estou. - Falou me servindo uma xícara de café.

           - Então por que não foi trabalhar? - Perguntei com a xícara na mão antes de tomar um gole do líquido.

           - Alejandro pediu para que eu não fosse hoje. E antes que pergunte, ele não me disse o motivo. - Se explicou, e demonstrei a ela que eu estava um pouco surpresa com isso, mas eu ainda a interrogava com o olhar sobre a dor que ela tinha no pé na noite anterior. - Eu estou bem filha, não se preocupe.

           Suspirei pesado. Embora ela tivesse me afirmado que estava bem, eu ainda guardava um tanto de receio e preocupação em mim, porém, mantive silêncio a respeito disso.

            - Como foi a noite ontem com seus amigos? - Questionou num tom de grande curiosidade e com um sorriso no rosto.

           - Foi legal. Os amigos de Lauren eram bem legais e o filme também. - Ela não precisava saber que não prestei atenção ao filme, certo? Certo! - Aliás, eu o que eu gostei mais foi do tempo que passamos depois do filme em que fomos à casa de Lauren.

          Vi a senhora à minha frente paralizar por alguns segundos. Ela me analisou por alguns instantes antes de questionar:

          - O que foi fazer lá? Pensei que iriam apenas sair por aí e não ir à casa da família dela.

          - Não estava tão tarde e Lauren nos fez ir até lá. Na verdade, isso já estava combinado desde o início. Nós só tivemos uma conversa agradável entre amigos e a senhora Jauregui. - Expliquei sem dar muita importância ao que dizia.

           Após um tempo de silênci vi minha mãe se retirar da cozinha. Não ousei impedi - la ou perguntar o porquê de tamanho espanto, apenas a deixei ir. Entretanto, não nego que eu queria sim saber por qual razão ela ficara tão perplexa com aquilo; no meu íntimo uma intuição me dizia: "Michael", e pensar isso me deixava uma sensação ruim, a qual me causava um aperto no peito, uma dor de cabeça e uma vontade desesperada de gritar. Honestamente, até hoje o nome do Jauregui me causa a mesma sensação dolorosa, e talvez seja porque ele foi o inferno da minha vida.

           Tinha de ir à faculdade. Me aprontei para ir e antes de sair apenas me despedi brevemente da minha mãe já que ela parecia um tanto absorta naquele dia e sem ânimo algum para uma conversa depois do que eu disse na cozinha.

Lauren (Camren/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora