Boa noite, gente! Sei que era para mim ter atualizado no fim de semana passado, mas não deu porque eu estou de mudança então está tudo uma bagunça para arrumar (como se alguém se importasse!).
Enfim, como sempre desculpem os erros e se o capítulo não estiver muito bom - porque eu nunca acho que está bom.
Boa leitura e até o próximo.################################
Podia - se sentir os espinhos que cresciam e se emaranhavam entre Michael e eu. Ele não conseguia me encarar sem me dirigir olhos maldosos e frios, cheios de escárnio e repugnância; eu não era capaz de ignorar o ódio e receio que nascia dentro de mim por aquele homem: nascia e iria crescer ainda mais e se alastrar por todo o meu ser até que eu não fosse mais capaz de contê - lo.
Aquela gente toda continuava à mesa e parecia realmente apreciar as cenas que decorriam entre o anfitrião do jantar e eu. Mas Lauren; a mãe dela, Clara; os Cabello; Troy e Steven pareciam tão desconfortáveis quanto eu com toda aquela situação. E será que Michael não percebia que causava transtorno a todos? Será que ele não via que toda a sua implicância só servia de base para importunar a mim e aos demais? Não! Ele não via nada além do seu próprio orgulho e status, sentia que era necessário impor suas ordens, seu modo de viver e pensar aos outros, sobretudo à filha e à esposa que quase não falavam e olhavam - no sempre com uma ingênua submissão e respeito.
Eu mal conseguia comer. Via os pratos das outras pessoas sendo esvaziados depressa e sendo enchidos novamente com outra comida, porém eu apenas conseguia mordiscar toda aquela iguaria.
Algumas vezes Lauren me lançava olhares discretos, olhava para mim e depois para o meu prato como se quisesse me incitar a comer ou insistir que eu ao menos tentasse por algo no estômago. E eu estava tentando, mas não sentia fome, e ver aquelas bocas remexendo com a comida dentro e o cheiro impregnante daqueles alimentos já começavam a me embrulhar o estômago.
- Não desperdice a minha comida, menina! - Michael bradou do outro lado da mesa ao perceber que eu mal tocava a comida.
Em momento algum me passou na cabeça ser rude com ele, muito pelo contrário, na minha mente ele tinha razão, eu não deveria desperdiçar a comida e inclusive quando ela era oferecida por outra pessoa. Mas aquela gororoba toda não me passava goela abaixo, e eu já começava a sentir o vômito se formando no meu estômago. Não sabia se eu tinha comido algo antes ou ali que me fizera mal ou se era todas aquelas más circunstâncias que me deixavam tão nervosa a fim de me fazer ficar enjoada, a única coisa que eu tinha certeza naquele momento era que eu tinha que sair ou iria vomitar tudo ali mesmo.
Estava envergonhada obviamente, e sabia que me dariam por humilhada depois, porém disse:
- Me desculpe, senhor Jauregui. A verdade é que eu não estou me sentindo muito bem para comer. - Disse sentindo meu estômago revirar o que quase me fez levar à mão a barriga mas me contive - Com licença.
Me levantei para ir ao banheiro, porém ouvi Michael ordenar:
- Sente - se!
Simplesmente o ignorei e me dirigi o mais depressa possível à procura de um banheiro, que não demorei muito para achar.
O que ele pensava?! Sim, era uma falta de educação abandonar a mesa tão de repente, porém eu creio ser pior vomitar no meio de toda aquela gente que comia! Além do mais, imagine só que vexame soltar tudo na frente daquelas pessoas!
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Lauren (Camren/You)
FanficQual é o limite do coração? Quão tênue é a linha que separa o sentimento da razão? Essas são perguntas que (SeuNome) não pode responder, por mais que procure a resposta. Porém, ela pôde experimentar a certeza de que "o coração tem razões que a própr...