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Aqueles olhos azuis estavam me fitando, sua boca estava em uma linha , ele estava diferente, posso dizer que mais casual. Me posiciono na cadeira, ajeitando-me, olho para aquele belo homem que estar em minha frente, ainda nem acredito que ele é meu admirador, se for é claro.

- Desculpa-me por lhe deixar curiosa- ele sorri de lado- gostou dos presentes?- olho para ele.

- Qual é a sua?- sua expressão é surpresa de quem não está entendendo nada, bem esperava outra resposta "ooh eu amei" babaca conheço seu tipo.

- Qual é a minha?- ele põem suas mãos no seu peitoral fazendo-se de ofendido. Ponho meus braços cruzados sob a mesa e chego perto do seu rosto.

- Aposto que você é um desses cafajestes que gosta de pegar todas!- falo entre dentes. Olho para os lados e havia algumas pessoas olhando em nossa direção, então volto ao meu lugar.

- Não sabia que mandar flores para uma pessoa que você quer conquistar, é ser cafajeste.- ele pega em minha mão que está na mesa- não sei seu passado, não sei se você foi magoada por um cafajeste, só sei que desde o primeiro dia que te vi...- ele trava- eu me encantei.- seus olhos começaram a brilhar.

- V-você nem me conhece direito.- me levanto dá mesa- desculpa, mas não estou aberta para relacionamentos.- saiu dali sem olhar para trás.

Sai daquele restaurante chique como um furacão que passa em uma cidade levando tudo, sinto sua presença atrás de mim, mas eu evito-o.

- Espere- ele pede, me viro para falar me esquece, quando ele pega-me pela cintura encostando nosso corpo ele olha no fundo dos meu olhos- você vai me perdoar por fazer isso.

- Isso o q...- sou pega de surpresa, ele me beija, um beijo lento e de desejo, como se ele estivesse saboreando sua comida preferida, eu resisto no começo mas depois eu me deixo ser levada, seu beijo tinha gosto de menta.

Ele separa nossos lábios lentamente, e meu sensor de defesa começa a funcionar.

- O que você está fazendo, está louco.- Stephan solta-me de seus braços.

- Eu disse: você vai me perdoar. Não me aguentei- ele pega em meu rosto- você é tão linda.

- Me esqueça é melhor para nós dois!- pego o táxi que estava passando no mesmo momento.

[...]

- Coitado, não acredito que você falou isso Bárbara.- contei para Lorena o que aconteceu no restaurante e quem é meu admirador.

- Falei.- digo colocando minhas mãos no rosto- Ah- grito dando um espanto em Lorena- não sei o que fazer!- desabafo.

- Pede desculpas...

- O que?- ela repete novamente enquanto levava a colher com sorvete até sua boca.

- Pede desculpas, não é tão difícil- olho para ela.

- Nem pensar, assim ele esquece de mim.- minha amiga chega perto de mim passando sua mão em meu cabelo fazendo um cafuné.

- Meus olhinhos de lua, dê uma chance para você, uma chance para o romance há quanto tempo você não namora? Desde quando você terminou o noivado?

- 5 anos- respondo a sua primeira pergunta- e pretendo ir para o seis também.- sua boca forma um O.

- AAA desisto, você tem que parar de pensar desse jeito, pensar que todos os homens são iguais.

- Vou tomar banho- dou as costas pra ela e vou para o banheiro.

Será mesmo? Dou-me uma chance, uma chance para o amor, e se Lorena estiver certa se ele for diferente. Peguei meu celular que estava em cima da cama e enviei uma mensagem:

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