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Bárbara

Um mês depois

Estou com o Cristian, nome que escolhi para o nosso filho.

- Hoje o papai vai ter alta...- falo com aquela voz que sempre falamos com cachorros e bebês.

Visto o Cristian e pego a sua bolsa. Durante esse mês que passou, várias pessoas foram visitar o Stephan... Até o seu irmão. Confesso que não esperava o Steven visitar o irmão.

Entro no carro da Stella e vamos ao hospital.

- Meu amor vai conhecer seu filho...

- Fico feliz por vocês...- ela diz com emoção.

[...]

Meu coração falta sair pela boca, parece o primeiro encontro, sinto as borboletas na minha barriga e meus pés flutuar. Caminho até seu quarto com o nosso filho em meus braços, Stephan esta de costas com suas mãos sobre o leito.

- Stephan...- digo sorrindo.

Stephan

Passei um mês nesse hospital, quinze dias foi inconsciente, recuperando-me do trauma. O médico me observou desde quando acordei, e a única sequela que estou tendo é da minha força, perdi um pouco da força do meu braço direito... Mas, posso recupera-la com fisioterapias.

Hoje é minha alta, irei conhecer meu filho... Sempre quis ter um filho. Não conheci antes porque não podia, pois ele ainda é recém-nascido e o hospital tem muitas bactérias e ele ainda está se adaptando ao nosso ambiente, ainda está em formação o seu sistema imunológico.

Apoio minhas mãos na cama e penso sobre tudo o que aconteceu.

- Stephan...- a voz doce de Bárbara soa.

Viro-me e vejo em seus braços o nosso filho.

- Cristian...- aproximo-me e olho para o seu rostinho- não tem problema dele está aqui?

- Não, essa ala não tem tantos riscos.- a mesma sorrir.

- Ele é lindo. Parece com você... Nossa estou imaginando tantas coisas quando esse moleque estiver grande, irei ensinar tudo... Jogar basquete, futebol todo tipo de jogo.

- Fico feliz meu amor, mas se acalme vamos viver cada segundo sem querer ultrapassar, a vida é longa, então vamos viver os momentos devagar como tem que ser!

Caminhamos até a saída do hospital, vejo o carro da minha mãe estacionado do outro lado da rua, a mesma sai do carro quando nos aproximamos.

- Meu filho...- ela me abraça- finalmente ganhou alta.

- É... Finalmente. Bom, vamos logo pois estou morrendo de fome.

Adentro o carro junto com elas, fico admirando o meu filho... Como ele é lindo, pele branca, cabelinho castanho escuro e seus olhos a cor dos meus.

Paramos em frente ao um restaurante, descemos e nos acomodamos em uma mesa.

- Estou morrendo de fome... Aquela comida do hospital é ruim.- elas riem.

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