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    Positivo é o que está escrito, não não e não, isso não pode está acontecendo. Uma parte de mim está alegre, legal estou grávida, mas outra... Não quer aceitar.

   A enfermeira me dá parabéns e diz que estou com quatro semanas, exatamente um mês o tempo que eu e Stephan nos relacionamos sem nos proteger. Meus planos agora mudaram, não irei contar pra ele que estou grávida quero fazer uma surpresa.

  Saio dá clínica e pego mais um táxi para ir na casa dá minha mãe. Espero que ela não tenha um infarto quando eu contar que estou grávida.

   O táxi para e eu desço indo direto para porta, aperto a campainha que faz o famoso "dim-dom". A porta é aberta e minha mãe me recebe com um caloroso sorriso em seus lábios.

- Minha filha.- diz me abraçando.

- Oi mãe.- ela abre espaço pra eu entrar.

- Recebeu minha mensagem?- observo a casa dá mamãe e as paredes estão pintadas.

- Sim, eu estava no médico...

- O que você tem? Está doente?- pergunta preocupada.

- Não ao contrário estou muito bem de saúde, só estou esperando um pacotinho.- passo a mão na minha barriga.

- Minha filha- ela põe a mão na boca surpresa- é... É do Stephan?

- Mamãe... Claro que é.

- Minha pequena vai ter um bebê, que lindo. Ele já sabe?

- Não e nem vai saber.

- Ora, por que? Ele é o pai.

- Eu sei, mas eu quero fazer uma surpresa.

- Tudo bem, eu tenho uma coisa pra te falar.- lá vem bomba, quando minha mãe senta pra contar alguma coisa, é bomba.

- Que coisa?

- Você não sabe quem voltou.

- Quem?

- Alícia.- não sinto nada quando minha mãe fala que Alicia voltou, ela pra mim é uma desconhecida- Voltou pra ficar, ela veio aqui em casa...

- Que cara de pau.

- Queria falar com você, só que eu disse que você não mora mais aqui.

- Não disse aonde eu moro?- ela balança a cabeça negando- menos mal.

- Não sei o que ela quer falar com você. A Alicia está diferente, não é a mesma.

  Fiquei conversando com a mamãe até umas horas, depois eu fui embora.

  Meu apartamento fica alguns quarteirões daqui, decidi que vou andando, já está de noite as luzes ilumina a pista, há poucas pessoas andando na rua. Sinto um pingo de água caindo sob minha pele.

- Caramba.- sorte que ando com sombrinha dentro da bolsa.

   A chuva cai, começa a engrossar então procuro um lugar pra me esconder.

  Encontro uma coberta de uma loja que pelo visto está fechada. Péssima ideia de vim andando, agora estou com frio. Um carro para na minha frente, o mesmo é todo preto dá roda até o vidro das janelas. Meu coração começa acelerar, o medo e a adrenalina passa pela minhas veias. O vidro baixa lentamente e um homem com capuz preto aparece, sinto minhas mãos geladas seu olhar frio sobre mim é de dá calafrios, meu celular começa a tocar e o carro sai em disparada, acalmando o meu coração.

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