Capítulo 18

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Vitória me beijou lentamente, as mãos quentes seguravam meu rosto, as pernas sobre as minhas enlaçavam minha cintura, nos deixando perto o suficiente. Meu corpo tremia sob o toque quente e suave, tanto que minhas mãos permaneceram na cintura dela fazendo carinho ali. Era como se estivéssemos em câmera lenta, como se Vi quisesse me decorar e decorar meu gosto, como eu estava lutando para fazer agora.

Não queria que soasse como uma despedida, queria que fosse amor e só. Como ela tinha sido desde o primeiro momento. Sorri entre o beijo, com o pensamento em quando ela me derrubou na sala de espera.

"Tu é tão luz, Vi." Sussurrei contra os lábios carnudos, minha respiração indo contra o rosto dela e ela me deu um dos sorrisos mais lindos que já tinha me dado até hoje, deixando outro selinho em meus lábios. Minha testa contra a dela trouxe os olhos mais escuros para os meus, beijei a ponta do nariz dela, depois o queixo e a observei sorrir antes de deixar um beijinho na testa branca. Ela então acariciou meus braços com as duas mãos, de olhos fechados, realmente para me decorar.

"Tu não precisa me decorar, que eu num vou a lugar nenhum." Ela grudou seus lábios nos meus quando terminei de falar, tornando o beijo mais profundo e me puxando mais para ela.

Já estava sentada no colo de Vitória quando ela desceu os beijos para meus ombros e colo, beijando delicadamente e me fazendo arrepiar. Minhas mãos passearam pelas costas arrepiadas e arranharei ali quando ela, delicadamente, tirou minha camiseta e jogou no chão, em seguida descendo a alça preta do meu sutiã. Meu corpo todo reagiu àquele toque e arqueei mais as costas quando ela tocou meu mamilo rígido com a ponta da língua.

Ela segurava firme em minha cintura com as duas mãos, me deixando colada em seu corpo e empurrei mais seu rosto contra meu seio. Ela chupou o bico,  brincou com a língua em volta e o envolveu todo com a boca antes de mordê-lo, me fazendo suspirar pesadamente. Assim que Vitória desde a outra alça, repetiu o que tinha feito no meu outro seio, dessa vez segurando e apertando o outro com uma das mãos. Quando Vi beijou o espaço entre meus seios, senti meu ventre contrair e a trouxe de volta para minha boca, a beijando com mais força, com mais vontade e mesmo assim não era um beijo rápido.

Queria senti-la o máximo que conseguisse e Vitória parecia entender isso e querer o mesmo. Empurrei meu corpo mais contra o dela, a fazendo se deitar e me levar junto. Arranquei a blusa blusa e me deliciei com a visão dos seios pequenos e os bicos rijos, sentindo minha boca salivar. Mordi seu lábio inferior e o chupei em seguida, descendo uma trilha de beijos pelo pescoço, clavícula e minhas mãos apertaram a lateral do corpo dela antes que minha boca alcançasse o vão entre os seios de Vitória, e dei um longo beijo ali, brincando com minha língua na pele arrepiada. Vi se contorceu embaixo de mim, abriu as pernas para que eu ficasse mais confortável entre elas, e as mãos quentes arranhavam minhas costas nuas. Tirei minha calça o mais rápido que consegui, e isso não quer dizer que não foi atrapalhadamente que eu consegui.

Beijei, toquei e chupei cada pedacinho dos seios de Vitória, ganhando em troca os suspiros dela que ficaram mais altos quando comecei a descer minhas boca pelas costelas dela, deixando beijos e mordidas ali. Continuei descendo e beijei demoradamente a barriga lisinha, sentindo as mãos de Vi me empurrarem pelo ombros para que eu descesse mais. Minhas mãos arranharam as coxas pela parte interna delas e Vitória resmungou alguma coisa quase inaudível. Ela já estava sem short antes, o que me deu a visão de uma Vitória Falcão apenas de calcinha de renda vermelha, que contrastava com a pele albina. Minha boca salivou, e meus lábios desceram logo para o pano fino vermelho, provocando Vitória com minha língua pressionando seu ponto sensível. 

"Ana Clara..." Ela grunhiu e me excitou ainda mais ouvir a voz rouca chamando meu nome. Ergui meus olhos na direção dos olhos escuros que me encaram e Vitória morde o lábio lentamente sem desgrudar os olhos dos meus. "Me chupa."

Senti o peso do olhar e das palavras dela contra meu corpo e obedeci a quase ordem, tirando a calcinha dela com pressa e afundando minha boca naquele mar de Vitória Falcão, que estava incrivelmente molhada e pronta pra mim. Abri mais as pernas dela e as segurei firme na tentativa de que ela se mexesse menos, o que foi em vão. Vitória rebolava deliciosamente na minha língua, causando mais atrito entre minha boca e seu clitóris e Vi gemeu alto. A penetrei com a língua e a estimulei com meus dedos, Vitória pressionava mais ainda meu rosto contra seus sexo encharcado. O gosto dela era, agora, meu favorito, gosto de Vitória Falcão.

Afastei meu rosto dela e continuei tocando seu clitóris com meus dedos, ela estava com os olhos  fixos em mim e era como se pedisse mais.

"Me fala o que você quer, Vitória." Perguntei no melhor tom que eu tinha, mesmo que as palavras tivessem ficado difíceis de serem pronunciadas diante daquele miragem. 

"Quero que me faça sua." As palavras dela me atingiram e sem aviso penetrei um dedo dela, forte e a observei arquear as costas. Fiquei um tempo sem me mover, até começar movimentos mais rápidos e ritmados, colocando mais um dedo enquanto ela gemia alto.

Vê-la estremecendo sob meus toques seria capaz me levar ao ápice sem que ela me tocasse, mas não hoje, hoje queria sentir Vitória e queria que ela me fizesse dela. Aumentei a velocidade dos meus dedos e levei minha boca até os seios dela, que chupei enquanto ela arranhava forte minhas costas e meus ombros. Senti as pernas delas tremerem e não diminui a velocidade nem o ritmo dos meus dedos, queria que ela gozasse neles.

E assim ela fez, desmanchando-se em meus dedos enquanto gritava meu nome com a voz rouca que estava ainda mais sexy. Levei meus dedos até minha boca e os chupei lentamente, provando outra vez do gosto dela. Vitória tinha os olhos vidrados em mim e em cada movimento que eu fazia, como se eu fosse a presa agora. E eu era. 

Vi me puxou pela cintura, me jogando de costas na cama e sentando sobre mim, com as pernas de cada lado. Eu já estava muito mais do que excitada quando ela rebolou em cima de mim, roçando seu sexo molhado contra minha bunda e apertei meus olhos contendo um gemido. Ela me arranhou outra vez, agora com mais vontade ainda e a dor acompanhada do prazer que eu senti foi indescritível. Vitória se afastou e me virei de frente para ela, que logo beijou a parte interna das minhas coxas e se demorou ali.

"Vi...anda logo" Minha voz saiu entrecortada, e Vitória sorriu sem me encarar. Ela segurou minha calcinha com as duas mãos e puxou forte, fazendo o tecido se partir em dois e sorriu de lado. Filha da mãe. Ela passou o indicador por toda minha intimidade vergonhosamente molhada e o levou até a própria boca. Perdi o ar por uma fração de segundos, até fazer com a língua quente como fez com o dedo e começar a me estimular ainda mais com movimentos circulares em meu clitóris. Eu gemia,  arranhava e minha mão estava firme nos cachos dourados. Vitória não parecia se cansar, não diminuía a velocidade e eu sentia minha pernas tremerem toda vez que ela ameaçava me penetrar com seus dedos.

"Vitória." reclamei e ela parou para me encarar. "Me fode." Ela voltou a me chupar e então senti seus dois dedos em mim, fazendo movimentos lentos. Ela estava me torturando e isso estava me enlouquecendo. E ela não aumentou a velocidade, mesmo assim me fazendo gemer cada vez mais alto até que eu tivesse um orgasmo em suas boca.

Meu corpo suado se aninhou ao dela, que não estava diferente, e nossos olhos se encontraram, fazendo surgir um sorriso cansado nos lábios dela. Vitória me deu um selinho demorado, já tendo dificuldade em manter os olhos abertos tamanho cansaço. Eu não estava diferente, mas admirar aquela mulher era irresistível demais. Todos os traços dela me encantam, o rosto cansado me fazia sorrir e só consegui pegar no sono quando já estava amanhecendo outra vez.

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