- Capítulo 103 -

3.8K 439 337
                                    

OLHA EU AQUI MAIS UMA VEZ, MEUS AMORES!🙌🙌🙌🙌😍😍😍😚😚😚👏👏👏👏 E vim com mais um capítulo daqueles!👌👌😚😚😚😉😉😉

Desculpe-me qualquer erro.👍😉

Estão prontos?😏

Então vamos lá!

Sem revisão.

                              ****

Ao terminar de jantar, que com muito esforço, comi mesmo sem sentir fome, olho fixamente na direção do quadro em minha frente, que claramente deve ter custado o preço de minha casa inteira no Brasil, sem ter nenhuma reação.

Ouço o ponteiro do grande relógio de parede que se encontra no quarto se mover, o som de um carro dando dá  partida ao sair da garagem lá fora, Cronos, que provavelmente está há poucos metros de onde estou, correndo pelo corredor ao se divertir com algum de seus brinquedos, os pássaros, que ainda cantam na parte do jardim, vozes em um tom alto, de alguns dos seguranças, que dão ordens e mais ordens...

Mas não me importo.

É como se eu fosse um zumbi, que nas últimas horas, não responde a nenhum estímulo e não tem noção de nada ao seu redor.

Apenas a dor imensa e a angústia que estou sentindo, me faz lembrar que estou viva e aqui, parada neste mesmo lugar.

Pelo menos comer e segurar a minha filha, foram as únicas coisas que quis e consegui fazer até agora.

E por falar em comida...

Não me lembro de ter pedido o jantar, mas Dara, veio até aqui e o trouxe para mim.

Até porque, desde que entrei no quarto, não saí mais.

Eu estava me sentindo tão mal quanto ainda estou agora, que nem ao menos senti fome, e por isso, pulei almoço e o lanche da tarde.

Então Dara, veio do nada com um carrinho, vindo até meu encontro.

Ela foi tão gentil e paciente comigo, que fiquei com pena de recusar o prato que estava tão bonito e cheiroso, feito especialmente para mim.

Dou um longo suspiro.

Abro a boca ao afastar os lábios um do outro, e sentindo os mesmos ressecados, passo a língua sobre eles, umedecendo-os.

O sono, no qual estava desejando muito me entregar horas atrás, também me abandonou completamente.

Me sinto cansada tanto emocionalmente quanto fisicamente, mas isso, não foi o suficiente para o cansaço me vencer.

Pois sentimento ruim que está vindo dentro de mim e que não quer partir de jeito nenhum, é ainda mais forte.

Respiro fundo.

Desviando o olhar do quadro, seguro Florzinha, que ainda se encontra em meu colo, com uma mão, enquanto uso a outra para esticá-la ao colocar o prato cuidadosamente sobre o criado mudo.

Com isso, sem muita vontade, decido me levantar, saindo da cama como uma verdadeira morta viva.

Caminhando pelo quarto e levando meu pequeno serzinho comigo, não demoro muito para chegar onde quero.

Ao puxar uma das cortinas da cor creme, olho para a grande porta de vidro em minha frente, percebendo que a claridade do final da tarde, acaba de dar lugar a escuridão, nos saudando com uma linda noite.

Pouso minha mão contra a abertura da porta, na intenção de corrê-la para me dar acesso até a sacada, e começo a abri-la.

Quando termino, passo por ela, caminhando até o corrimão.

Amor Indesejado | Série Amores (Im)possíveis | Livro 1. Onde histórias criam vida. Descubra agora