Vuelves

We See Just What We Want To See

Olarrr babies, como vão?

Eu voltei bem rápido para a alegria geral e antes de deixar vocês com as novas emoções, tenho dois avisinhos:

1. Algumas pessoinhas ainda ficam em dúvida em qual lugar elas moram, pois bem: Se passa no México, mais precisamente na Ciudad de México.

2. O capítulo tem um flashback e ele está TODINHO em itálico, aproveitem muito.

3. Porque apenas quero. Adoro ver vocês aqui <3

Enjoooy, nos vemos ao final.

...

Aquele gesto era inconfundível. Teria sorrido se a situação não permitisse que ela desviasse sua atenção unicamente para uma só coisa. Lauren tinha que estar em alerta, tinha que possuir muito mais do que dois olhos e cinco sentidos.

- Você está atrasada. - Ellie bufou e Lauren virou-se para sua irmã, notando que o que estava expresso naquele rosto e naqueles olhos não era nada parecido com o desconforto por um atraso.

- Você está perdendo a noção, Lauren. - Foi a vez de Lauren bufar, vendo como sua irmã negava com a cabeça em um claro sinal de reprovação. - Eu estou falando sério, estou falando muito sério...

- Você acha que pode fazer os favores que pedi para você?

- Lauren, você...

- Eu estou perguntando se você acha que pode fazer os favores que pedi para você? - Sua voz foi mais alta e mais fria, o que fez com que Ellie deixasse de negar com a cabeça, mirando os olhos de sua irmã mais velha, tão parecidos com os seus próprios.

- Não seja uma idiota, é claro que farei isso para você, mas isto não quer dizer que eu concorde com esta ideia estúpida...

- Você checou os endereços que eu te passei? - Lauren perguntou ignorando propositalmente a fala anterior de Ellie.

- Você tem a noção do que está fazendo? Aquelas pessoas não constam em sistema nenhum, Lauren. Eles não querem que elas existam por um motivo, você está saindo para caçar pessoas que não existem...

- Eu estou saindo para caçar pessoas que saibam algo sobre a minha filha. Escute, eu estou sem tempo, sem paciência e prestes a explodir de uma maneira que não será confortável nem para você nem para mim. Então me escute, Ellie, eu estou perguntando se você checou os endereços que eu passei para você.

- Eu chequei, infierno, é claro que eu chequei. Os endereços existem, os malditos endereços existem. - Voltou a negar com a cabeça, os cachos naturalmente ruivos na altura de seus ombros chacoalhando-se, encostou-se a parede ao lado de sua irmã. - Eu sei do que eu estou falando e você também sabe, você está sentindo o cheiro, sentiu o cheiro...

- Camille Howard ainda está aqui?

- Sim, os agentes desembarcam às dez horas para ir buscá-la, o horário do voo destes agentes com a testemunha é o das onze e meia da manhã, para Nova York e isto é tudo o que consegui saber a respeito da deportação. Embarcarão neste mesmo aeroporto.

- Sim, eu presumi. E as fotos que te mandei?

- Confirmam as legendas atrás das mesmas.

- Ian Thomas?

- É realmente infiltrado como havíamos desconfiado, não consegui saber muita coisa sobre ele, apenas o que ele permitiu que eu soubesse. O filho dele é uma das quatro crianças desaparecidas em dezembro, junto com a Angélica. Trabalha com Crianças Desaparecidas desde dois mil e quatorze e está lá porque aparentemente não teve contato direto com as investigações sobre o caso quando a criança sumiu. Ele e a esposa eram divorciados, ele estava viajando a trabalho e parece que ela estava zangada o suficiente com ele para não avisar que o filho havia desaparecido.